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Francisco Beltrão
segunda-feira, 02 de junho de 2025

Edição 8.217

03/06/2025

“Descobri um nódulo no seio”. Como ser atendida no SUS?

Atualmente existem 309 unidades e centros de assistência habilitados no tratamento do câncer de mama pelo SUS, distribuídos por todos os estados brasileiros

A descoberta de um nódulo ou caroço nos seios pode significar a presença de câncer de mama. No entanto, somente a avaliação médica e a investigação podem dizer o significado dessa alteração no corpo da paciente. Até o momento de receber o resultado, a situação desencadeia uma série de reações emocionais diante da necessidade de enfrentamento da situação adversa. É nesse momento que são indicados os tratamentos e estratégias no enfrentamento da doença. O paciente do SUS recebe apoio clínico para superar cada fase da doença, o acesso começa na Unidade de Saúde da Família, na Atenção Primária, com o rastreamento e é reforçado após o diagnóstico com o tratamento ambulatorial e hospitalar, na atenção especializada.

O diagnóstico correto do câncer é essencial para um tratamento adequado e eficaz, porque cada tipo da doença precisa de um tratamento específico, que pode abarcar uma ou mais modalidades, tais como cirurgia, radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia, que são modalidades terapêuticas ofertadas no SUS.

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Onde buscar o tratamento
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tratamento varia de acordo com o estadiamento da doença, as características biológicas do tumor e as condições da paciente. A conduta habitual nas fases iniciais do câncer de mama é a cirurgia, que pode ser conservadora (retirada apenas do tumor) ou mastectomia (retirada da mama) parcial ou total, seguida ou não de reconstrução mamária.

A área de Oncologia do SUS é estruturada com a Rede de Atenção Oncológica formada por estabelecimentos de saúde habilitados como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Umacon) ou como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Caccon). Essas unidades devem oferecer assistência especializada ao paciente com câncer, atuando no diagnóstico e tratamento. A assistência abrange sete modalidades integradas: diagnóstico, cirurgia oncológica, radioterapia, quimioterapia (oncologia clínica, hematologia e oncologia pediátrica), medidas de suporte, reabilitação e cuidados paliativos.

Iraci Bundchen participou de um desfile onde pode tirar o lenço, adereço comum e de grande representatividade para as pacientes com câncer. “Foi um momento de grande emoção”, contou a paciente gaúcha.

Atualmente existem 309 unidades e centros de assistência habilitados no tratamento do câncer, distribuídos por todos os estados brasileiros, onde o paciente de câncer encontrará desde exames até cirurgias mais complexas.

Na região
Os pacientes encaminhados pelos municípios, via Sistema Único de Saúde (SUS), são atendidos no Hospital do Câncer de Francisco Beltrão (Ceonc). A instituição de saúde atende diariamente consultas, faz exames e cirurgias oncológicas. Esta unidade também realiza sessões de quimioterapia. Os serviços de radioterapia são feitos no Ceonc de Cascavel.

O Hospital do Câncer de Pato Branco atende pacientes de 15 municípios da microrregião de Pato Branco e alguns da região Oeste de Santa Catarina.

 

Tratamento pelo SUS

A cirurgia é o principal tratamento do câncer de mama inicial. O tipo mais comum de mastectomia é a radical modificada, que compreende a retirada total da mama e o esvaziamento axilar. As pacientes também podem ser submetidas a outros dois tipos de procedimentos: cirurgias conservadoras e reconstrução mamária.

EM 2018

Foram realizadas 45 mil cirurgias no SUS
A radioterapia é utilizada para tratamento auxiliar, após a cirurgia, e está indicada em pacientes em situações especificas e também como método de tratamento paliativo.

3,3 milhões de radioterapia no SUS
O uso da quimioterapia, responsável, pelo menos em parte, pela redução da mortalidade por câncer de mama, comprovada em quase todos os países ocidentais. Devem ser consideradas, para seleção de quimioterapia adjuvante, as características clínicas do paciente e as características do tumor.

1,6 milhão de quimioterapias no SUS
A hormonioterapia está indicada em todas as pacientes com receptores hormonais positivos, em virtude de apresentar poucos efeitos colaterais ou contraindicações e eficácia comprovada. Consiste do uso de substancias semelhantes ou inibidores de hormônios, para tratar as neoplasias que são dependentes destes. A administração pode ser diária ou cíclica e se caracteriza por ser de longa duração.

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