Saúde
Segunda-feira, 9, a Vigilância Epidemiológica confirmou o primeiro caso de dengue em Dois Vizinhos. O vírus, do tipo 2, é o primeiro no município que ainda conta com 22 casos notificados (17 deram negativos e quatro ainda aguardam os resultados). O caso confirmado é de um morador do Bairro Jardim Marcante e a Prefeitura está redobrando as atenções nos bairros próximos: Margarida Galvan e Jardim da Colina. “Vale ressaltar que todo município entrou em sinal de alerta e os munícipes deverão adotar as medidas de prevenção em suas casas para evitar a proliferação do mosquito e novas vítimas”, disse Edson Spiassi, secretário de Saúde. O grande receio é que o município passou por uma epidemia da doença em 2015 e qualquer pessoa que seja contaminada, pela segunda vez, com a doença, corre risco de morte.
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Eliminar criadouros
As medidas de combate ao Aedes aegypti, que transmite a dengue, devem ser reforçadas neste momento e todos os duovizinhenses precisam vistoriar suas casas para eliminar os recipientes que possam acumular água parada e servir como criadouro do mosquito. O ciclo de reprodução do mosquito, do ovo à forma adulta, pode levar de 5 a 10 dias e é preciso estar atento. Um balde esquecido no quintal ou um pratinho de planta na varanda do apartamento, após uma chuva, podem facilmente se tornar um foco do mosquito e afetar toda a vizinhança. É importante também verificar se a caixa d’água está vedada, a calha totalmente limpa, pneus sem água e em lugares cobertos, garrafas e baldes vazios e com a boca virada para baixo, entre outras pequenas ações que podem evitar a proliferação. Dentre os mais comuns sintomas da doença estão o surgimento súbito de febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda de apetite, manchas e erupções na pele (principalmente na região do tórax e membros superiores), náuseas e vômitos, tontura, moleza e cansaço extremo.As complicações ocorrem geralmente, quando a pessoa é exposta a um segundo sorotipo do vírus e qualquer reinfecção por dengue pode acarretar um quadro mais grave. A maior parte dos focos do mosquito estão localizados nos domicílios e as medidas preventivas envolvem a cooperação de todos.