Saúde
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A enfermeira Nádia Zanella assumiu terça-feira, 8, a chefia da 8ª Regional de Saúde, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde. Nádia assume o cargo num momento importante para a saúde pública brasileira devido à pandemia do novo coronavírus e à necessidade de ações coordenadas do setor público para evitar o alastramento ainda maior do vírus.
A nova chefe sucede a também enfermeira Maria Izabel Cunha, que passa a atuar no setor de Vigilância Epidemiológica da 8ª RS. A indicação foi das lideranças políticas da região.
Entre terça e quarta-feira, dias 8 e 9, a nova chefe teve vários compromissos. Reuniões com as equipes das divisões, com o chefe do Hemonúcleo Regional, Fábio Ebert, visita à seção de farmácia e está conhecendo os funcionários. A estrutura da 8ª Regional, que ocupa um prédio na Rua Romeu Lauro Werlang, no Centro de Francisco Beltrão, é composta por cerca de 50 funcionários – entre efetivos e terceirizados.
Trabalhos na chefia
A nova chefe vai continuar desenvolvendo as ações da Secretaria de Saúde, as parcerias e auxílio aos 27 municípios abrangidos pela 8ª RS, o apoio às instituições hospitalares e ao Hospital Regional, aos colegas da Saúde, da Macrorregional Oeste, formada pelas regionais de Saúde de Beltrão, Cascavel, Foz do Iguaçu, Pato Branco e Toledo, além da participação em reuniões de outras instituições.
Ela relata que o seu trabalho será de apoio aos municípios, principalmente com informações de notas técnicas e publicações da Secretaria da Saúde e Ministério da Saúde e também orientações.
Centro de Operações
No Centro de Operações Emergenciais, formado pela 8ª Regional, Cresems, Comissão de Saúde da Amosp e os secretários de Saúde Manoel Brezolin (Beltrão) e Leandro Legramanti (Eneas Marques), deve ser discutida a nota técnica sobre a retomada de atividades esportivas.
Casos de Covid
Nádia também falou sobre os casos de Covid na microrregião. Até terça-feira, 8, eram 5.443 casos, com 3.787 pacientes recuperados, 1.556 pacientes em recuperação, 26 pessoas internadas em hospitais e 74 mortos. Havia 490 pacientes aguardando resultados dos exames do Lacen.
A chefe da 8ª RS comentou que o número de casos mais expressivos está na faixa de 20 a 40 anos. Mas a letalidade maior de pacientes fica na faixa de 60 anos. A taxa de letalidade sobre o número total de casos está em 1,36%.
A enfermeira destaca o trabalho que vem sendo feito na Macorregião Oeste em relação aos leitos de Covid. “Tá muito bem organizado os leitos na Macro. O fluxo pela central de leitos também.”
A preocupação dela é que as pessoas mantenham os cuidados quanto à prevenção do contágio do novo coronavírus: continuem usando máscaras, evitem aglomerações, lavem as mãos e usem álcool em gel.
Recomenda atenção das pessoas – amigos e familiares – em relação aos contatos com os idosos. “Precisamos estar firmes nesta batalha pra vencer e esperamos a chegada da vacina”, comentou.
Preocupação com as vacinas
Outra preocupação de Nádia é com os índices de cobertura vacinal, que estão baixos. “Principalmente até um ano de idade”, salienta. Ela conclama a população para que não deixe de tomar as vacinas.
Novas obras
Sobre o Hospital Regional, a expectativa dela é que iniciem as obras de ampliação do setor de UTI e do Centro de Hemodinâmica. E comenta que o início da construção do Hospital Geral Intermunicipal, em Beltrão, “também é uma conquista para os próximos anos”.