O Ministério da Saúde atualizou na quarta-feira, as informações repassadas pelas secretarias estaduais de Saúde sobre a situação da febre amarela no País. No período de monitoramento (de 1º de julho de 2017 a 13 de março de 2018), foram confirmados 920 casos de febre amarela, sendo que 300 vieram a óbito.
Ao todo, foram notificados 3.483 casos suspeitos, sendo que 1.794 foram descartados e 769 permanecem em investigação, neste período. No ano passado, de julho de 2016 a 13 de março de 2017, eram 610 casos confirmados e 196 óbitos. Os informes de febre amarela seguem, desde o ano passado, a sazonalidade da doença, que acontece, em sua maioria, no verão.
Embora os casos do atual período de monitoramento tenham sido superiores à sazonalidade passada, o vírus da febre amarela hoje circula em regiões metropolitanas do País com maior contingente populacional, atingindo 32 milhões de pessoas que moram, inclusive, em áreas que nunca tiveram recomendação de vacina. Na sazonalidade passada, por exemplo, o surto atingiu uma população de 8,9 milhões de pessoas.
Isso explica a incidência da doença neste período ser menor que no período passado. A incidência da doença no período de monitoramento 2017/2018, até 13 de março, é de 2,7 casos para 100 mil/habitantes.
Até agora, segundo os relatórios do Ministério da Saúde, nenhum caso da doença foi confirmado na região Sul do País. Contudo, os três estados somam juntos 145 casos notificados até o dia 13 de março, dos quais 100 já foram descartados e outros 45 seguem em investigação. Só no Paraná, foram 76 casos notificados e 68 descartados, com apenas oito ainda em investigação.