Em 2022, órgão registrou mais de 7 mil coletas de sangue.
JdeB – A pandemia afetou o sistema de coleta e transfusão de sangue em todo o mundo. As medidas de restrição afugentaram muitos doadores, mas na microrregião de Francisco Beltrão as coletas já estão praticamente iguais aos números quatro anos atrás. Segundo o Hemonúcleo, que atende 27 municípios, foram mais de 7 mil coletas em 2022.
“São quase 600 doações, em média, por mês e que representam uma recuperação desde o início da pandemia”, afirma o diretor do órgão, Fábio Ebert. O resultado veio através de fortes campanhas e ações de busca e incentivo à doação, além de parcerias e melhorias na estrutura e atendimento do local.
Apesar do cenário de estabilidade, a importância de doar sangue é constantemente lembrada. Isso porque é preciso que a coleta tenha regularidade, para manter os estoques de hemocomponentes sempre abastecidos para atender a demanda de hospitais e instituições de saúde da região.
Segundo Fábio, os doadores do Hemonúcleo de Beltrão são bem diversificados. “Temos aqueles que são fiéis e a cada três ou quatro meses estão aqui fazendo sua doação; quem faz uma vez e depois não volta mais; e os que vêm com regularidade, mas num período maior, a cada seis meses ou um ano”, comenta.
Doadores de perfis variados
A necessidade de sangue seguro é tão grande que hoje e celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue, data que foi instituída em 2005 para valorizar e reconhecer o ato de quem compartilha o componente de forma voluntária. Além do dia, o mês todo é dedicado á conscientização da doação, no “Junho Vermelho”. Em Beltrão, o Hemonúcleo fará uma recepção diferenciada aos doadores que comparecerem ao local nesta quarta.
“A gente sabe dos benefícios que o doador possui em relação á meia entrada e concursos públicos, mas percebemos que as pessoas comparecem à doação por terem uma noção de solidariedade e ajuda a quem está necessitando, por isso nosso eterno agradecimento a cada um que faz esse gesto”, completa Fábio.
