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Francisco Beltrão
terça-feira, 03 de junho de 2025

Edição 8.217

03/06/2025

Infestação da dengue está alta em Beltrão

Município fechou o ano de 2020 com 42 casos.

Agente vistoria depósito de água, local que pode ser criadouro do mosquito.

A Secretaria de Saúde de Francisco Beltrão, através do Setor de Endemias, divulgou segunda-feira, 11, o resultado do primeiro Levantamento do Índice de Infestação do Mosquito Aedes aegypti (Liraa), de 2021. De 4 a 9 de janeiro, foi realizado o levantamento em 1.560 domicílios.

O índice obtido foi de 4,2%, considerado de alto risco. Também ficou acima do levantamento anterior, cujo índice foi de 3,6%.

Tania Lise, coordenadora de endemias da Secretaria Municipal de Saúde, relata que, historicamente, no mês de janeiro o índice apresenta elevação, principalmente pela maior regularidade de chuvas e altas temperaturas. Foram encontrados focos em todos os bairros, com predominância em locais habitados. Pratos com flores, baldes com água e bebedouros de animais são os ambientes mais comuns dos focos.

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“A gente pede sempre o apoio da população, que continue fazendo a sua parte, dando aquela olhadinha básica, dez minutinhos por semana, nas suas casas, seus terrenos, pra que possamos diminuir esse índice o quanto antes. Os depósitos [de água] que predominam continuam sendo os pratinhos de flores, por mais que a gente repita várias vezes. Pedimos atenção redobrada a isso e ao armazenamento de água. Tem gente que guarda a água da chuva pra lavar a calçada e acaba não utilizando, armazenando de forma incorreta, e temos encontrado bastante larvas”, ressaltou a coordenadora, ontem, em entrevista à Rádio Onda Sul FM.

 

 

42 casos em 2020
Neste ano, nenhum caso de dengue foi registrado em Francisco Beltrão. No ano passado, foram 42 casos, sendo 31 autóctones e 11 importados. Desde maio de 2020 não são registrados casos autóctones, que são contraídos no próprio município. Por isso, Tânia recomenda que quem for viajar tome muito cuidado e, preferencialmente, use repelente como forma de prevenção.

“Se comparado ao Estado — o Paraná viveu uma das piores epidemias da história entre 2019 e 2020 —, no Sudoeste tivemos vários municípios em epidemia e aqui conseguimos encerrar com apenas 42 casos, então é uma vitória. O poder público, sozinho, não tem como resolver a questão da dengue, precisamos do trabalho em conjunto com a população”, acrescentou Tânia.

A coordenadora também informou dois telefones disponíveis para denúncia, sugestão ou reclamação: 3524-2415 (setor de endemias) e 3524-0259 (ouvidoria municipal).

 

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