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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Liberada a exigência de máscara em ambiente interno

AEN-JdeB – O governador Carlos Massa Ratinho Júnior assinou um novo decreto ( nº 10.596/2022 ) ontem para liberar a circulação de pessoas sem máscaras em locais internos. Ele revoga os dispositivos da norma anterior e mantém a orientação para a Secretaria de Estado da Saúde regulamentar o uso em alguns espaços internos, como transporte público, espaços de saúde e clínicas, com caráter de recomendação.

A medida já está em vigor e leva em consideração a situação estável da circulação do vírus que provoca a covid-19, no Estado, com internamentos, óbitos e taxa de transmissão em queda consistente há algumas semanas. A alteração é um complemento da flexibilização do uso do equipamento de proteção individual em locais externos, assinada em 16 de março.

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A decisão foi tomada 23 meses depois da instituição da obrigatoriedade, por lei estadual, em 28 de abril de 2020. A implementação da nova regra só foi possível graças a uma alteração legislativa que deu ao Estado a prerrogativa pelas decisões sanitárias sobre uso de máscara, no começo do mês.

“Quase dois anos após a implementação da regra das máscaras, finalmente chegamos ao momento que podemos tirar a imposição do uso das máscaras também em ambientes fechados. Essa conquista só foi possível porque o paranaense aderiu em massa a nossa campanha de imunização e também sempre respeitou as medidas sanitárias nos momentos mais críticas. É uma conquista de todos os paranaenses”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Júnior.

Os números

No Paraná, quase 80% da população tem cobertura vacinal completa e mais de quatro milhões de pessoas receberam o reforço. Também houve redução no número de mortes e de casos mais graves da doença.

Momento ainda é de cautela e avaliação

JdeB – Na Unipar, campus de Francisco Beltrão, será opcional o uso de máscaras pelos alunos e professores. Na Farmácia da Partilha, Escritório Modelo de Direito, nas clínicas de Estética e Nutrição e Odontologia, da Unipar, permanece a exigência do uso de máscaras pelos alunos e professores. O campus tem cerca de três mil estudantes matriculados em cursos de graduação e pós-graduação presenciais e a distância (EA).

O professor Claudemir de Souza, diretor do campus em Francisco Beltrão, vai continuar usando máscara. Ele diz que o monitoramento da situação continuará e torce para que a maioria das pessoas tenham tomado as doses da vacina contra a covid-19. Claudemir acha que a decisão do Governo do Estado foi embasada em opiniões de técnicos da área. Porém, ele entende que ainda é um momento de cautela. Novos surtos de covid surgiram na China – cidades de Shenzhen e Xangai. Na Áustria, dia 23 de março, voltou a obrigatoriedade do uso de máscara devido ao aumento de casos da doença.

O Sindicato das Indústrias de Confecções do Sudoeste do Paraná (Sinvepar) vai enviar um comunicado às empresas. O setor é formado por cerca de 186 indústrias de pequeno, médio e grande porte e emprega cerca de oito mil trabalhadores. Boa parte dos colaboradores no setor industrial trabalha um do lado do outro.

Por isso, o Sinvespar vai recomendar às empresas para que as pessoas que têm comorbidades, aquelas de idade mais avançada e as gestantes continuem usando máscara ou que as direções procurem conversar com estas pessoas para definir o que é melhor. Para os demais colaboradores, a orientação será de liberar o uso de máscaras. “É uma orientação, a empresa é que vai decidir”, ressalta Solange Stein, secretária executiva do Sinvespar.

Mariah Ivonete Silva, secretária de Educação de Beltrão, disse que a desobrigação do uso de máscaras não vai fazer tanta diferença na rede municipal de ensino, “porque já estava liberado. As crianças até 12 anos estavam desobrigadas de usar, então elas já vinham desse procedimento. Nós não tivemos avanços de casos de pessoas contaminadas, de professores, funcionários e alunos. Tivemos poucos casos”.

Mariah acrescenta que “devagarinho precisamos ir nos acostumando com a normalidade, e, claro, a questão da higiene sempre vai prevalecer nas escolas e Cmeis; o uso do álcool veio pra ficar e vai continuar na nossa prática diária”.

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