Saúde

Marmeleiro é o segundo lugar com menor índice de faltantes no Paraná para a vacina contra a Covid-19. E o primeiro no Sudoeste.
De acordo com a diretora municipal de Saúde, Rejanesy Aparecida Nesi Artifon, explica o fenômeno. “O sucesso dos baixos números de evasão se devem também ao importante trabalho realizado pelas agentes comunitárias de Saúde, na divulgação, informação e esclarecimento à população; o trabalho da equipe de vacinação acontece diuturnamente, de domingo a domingo.”
Números desta semana: 1ª dose: 10.312 pessoas; 2ª dose: 7.806 pessoas; dose única: 610 pessoas; dose de reforço: 350 pessoas.
A informação é do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, que ranqueou os 399 municípios do Estado. Marmeleiro tem déficit de apenas 0,2152% o que representa apenas 31 doses em atraso.
No Paraná, Marmeleiro ficou atrás do município de Lobato localizado na região Norte Central, com uma população de aproximadamente cinco mil habitantes, com a marca de 0,2062% ou seja, dez doses da população em atraso.
Prefeito Paulo Pilati: o sucesso se deve a uma soma de esforços
O prefeito de Marmeleiro Paulo Pilati (MDB) vibrou com a notícia da 2ª colocação de Marmeleiro e atribuiu essa conquista “a uma grande soma de esforços, primeiramente da equipe do Departamento de Saúde, pela organização e realização da vacinação, a divulgação da campanha e principalmente a consciência da população do município na busca pela vacinação completa contra Covid-19”.
Com essa colocação Marmeleiro também ocupa o 1º lugar na região Sudoeste como município com “menor” índice de faltantes da vacinação de 2º dose.
Alguns dos municípios do Sudoeste tiveram a seguinte colocação no Estado: Salgado Filho 25º, Vitorino 28º, Renascença 39º, Flor da Serra do Sul 47º, Verê 60º, Dois Vizinhos 68º, Ampere 107º, Pato Branco 123º e Francisco Beltrão 290º.
Medidas
O Tribunal de Contas orienta os gestores municipais a adotar algumas medidas. A primeira é a busca ativa, localizar aqueles indivíduos que não completaram o esquema vacinal. Após essa etapa, deve ser feito o contato por telefone ou visita domiciliar aos faltosos, trabalho que deve ser realizado preferencialmente por agentes comunitários de saúde.
Outra medida recomendada pelo Tribunal de Contas é a realização de campanha institucional — no site e nas redes sociais da Prefeitura — sobre a importância da vacinação, a efetividade e a segurança de todos os imunizantes disponíveis hoje no Brasil. Por fim, as prefeituras devem assegurar total transparência do processo de vacinação.
Tribunal de Contas do Estado cobra municípios para mutirão de vacinação
O Tribunal de Contas do Estado enviou ofício aos 399 prefeitos paranaenses cobrando medidas para aplicar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em cidadãos que estão com a imunização atrasada. No mesmo ofício, o TCE (PR) solicita informações para apurar o número de municípios que já aprovaram leis instituindo o “passaporte da vacinação” como condicionante de acesso a espaços públicos de uso coletivo.
Esse trabalho é mais uma das ações do Tribunal de Contas do Estado do Paraná no enfrentamento à pandemia da Covid-19. No cumprimento de sua missão constitucional, a corte vem promovendo orientação, acompanhamento e fiscalização da gestão pública, especialmente para garantir a efetividade da campanha de imunização. Emitido pela Comissão de Acompanhamento dos Gastos Relacionados ao Enfrentamento à Covid-19, o ofício foi enviado aos gestores por meio do Canal de Comunicação, ferramenta de diálogo institucional com os jurisdicionados.
Levantamento realizado em parceria com a Controladoria-Geral da União apontou que o atraso na aplicação da segunda dose da vacina chega a 15% da população. “O ciclo incompleto da vacinação, com a ausência ou aplicação intempestiva da segunda dose, implica em desperdício de recursos públicos, posto que não gera a proteção desejada, ao mesmo tempo em que demanda gastos do erário”, afirma o ofício.