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Francisco Beltrão
terça-feira, 03 de junho de 2025

Edição 8.217

03/06/2025

Marmeleiro registra quatro casos de H1N1; três terminam em óbito

Casos fazem aumentar a procura pela vacina no município.

 Segunda-feira, dia 9, Marmeleiro recebeu o resultado de um exame que registrou o quarto caso de gripe A/H1N1 em 2016. A quarta pessoa afetada pela doença – uma mulher de 50 anos, cujo nome não será divulgado – procurou atendimento na saúde do município em 14 de abril e já foi tratada, considerando a possibilidade de estar infectada, antes mesmo do retorno do resultado. O atendimento garantiu que já no dia 18 ela recebesse alta e se curasse da gripe, que matou neste ano três marmeleirenses.
Segundo a enfermeira Jaqueline Pasin, responsável pelo setor de Vigilância em Epidemiologia, as outras três pessoas (uma mulher de 58 anos e dois homens, um de 59 e outro de 46 anos) morreram entre os dias 29 de março e 12 de abril – todas elas fora do grupo prioritário para receber a vacinação. 
Jaqueline diz acreditar que os casos aconteceram e evoluíram a óbito por uma menor preocupação com a doença. “O clima ainda estava quase de verão. As pessoas acabam não tendo todos aqueles cuidados do inverno, que a gente acaba enfatizando”, comenta, e acrescenta que nos casos em que as pessoas demoram a procurar a Saúde do município, os sintomas se agravam e a cura fica difícil.
A enfermeira ainda acrescenta que os casos em número tão elevado causaram um aumento na procura pela vacina. “Nunca atingimos tão rápido os 80% de vacinação exigidos para o grupo prioritário como neste ano”, afirma. Com essa velocidade, até ontem, Marmeleiro já tinha vacinado 2.465 pessoas de um total de 2.871 que fazem parte do grupo prioritário – um valor de 85,65%.
Depois dos casos, o município reforçou as ações de prevenção que já acontecem todo ano. “Nós estamos colocando vídeos educativos nas salas de espera de saúde, foi colocado álcool em gel em vários pontos administrativos e nos transportes, trabalhamos o assunto nas reuniões de hipertensos, diabéticos e idosos, fomos nas rádios, entramos em contato com as escolas e distribuímos cartazes e folders pelo comércio, com orientações para evitar a gripe”, relata a enfermeira.
Apesar disso tudo, Jaqueline acredita que podem voltar a acontecer novos casos. “Quanto mais pessoas do grupo prioritário forem vacinadas, menos circulação do vírus. Mas claro que existe a possibilidade de mais pessoas serem contaminadas pelo H1N1, por isso que as pessoas têm que ter os hábitos, que não é só a vacina, e sim de higiene, evitar os ambientes aglomerados, entre outros. Assim, acredito que dificilmente teremos novos óbitos.”

 

Registrada a primeira morte por H1N1 em Chopinzinho

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O município de Chopinzinho registrou terça-feira, dia 10, a primeira morte causada pelo vírus da gripe H1N1. Um agricultor de 53 anos, residente na comunidade do Alto Gramado, interior do município faleceu dia 30 de abril.
“Tivemos, na tarde de ontem, direto do Laboratório da Secretaria de Saúde do Estado (Lacen), a confirmação do primeiro óbito do município”, confirmou o secretário municipal de Saúde, Ivo Liciano Leonarchik, durante entrevista à Rádio Difusora América.
Segundo Leonarchik, o agricultor “foi hospitalizado a partir do dia 21 de abril, ficando internado até 30 de abril, data do falecimento. Ele ficou internado em Pato Branco”.
As pessoas que tiveram contato com o agricultor estão sendo orientadas e acompanhadas pelo Departamento Municipal de Saúde, “estamos monitorando as pessoas que tiveram contato mais direto com esse cidadão”.
Agora a secretaria intensifica os trabalhos no combate ao vírus H1N1 e reforça o convite para as pessoas preconizadas pelo governo federal a tomar a vacina contra a gripe: “Orientamos as pessoas que estão contempladas no grupo de vacinação a tomar vacina”.

 

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