
JdeB – A 8ª Regional de Saúde confirmou, na quinta-feira, 16, por meio de exames do Laboratório Central do Estado (Lacen-PR), a segunda morte causada por metapneumovírus (HM-PV) na região. O caso ocorreu em dezembro do ano passado, em Francisco Beltrão, e a vítima foi um homem de 46 anos. Lembrando que o primeiro óbito foi registrado no dia 12 de dezembro de 2024, no Hospital Regional, envolvendo uma criança de 1 ano e 2 meses, moradora de Renascença. No total, foram confirmados 38 casos de metapneumovírus em 2023 e outros 18 em 2024, dos quais os dois relatados acima evoluíram para óbito.
Segundo o médico pneumologista Redimir Goya, os cuidados que a população deve adotar para prevenir o metapneumovírus são os mesmos recomendados para outras viroses respiratórias: Lavar as mãos com frequência; Evitar contato com pessoas doentes; Evitar aglomerações; Manter os ambientes ventilados e arejados; Manter a vacinação em dia; Praticar atividades físicas regularmente e ter uma dieta balanceada com hidratação adequada.
Goya destaca que, embora todas as faixas etárias possam ser afetadas pela doença, o cuidado deve ser redobrado com crianças de até 2 anos e idosos. “Apesar de não haver uma recomendação oficial para o uso de máscaras, conhecendo o mecanismo de transmissão, que ocorre de pessoa para pessoa, podemos inferir que há proteção com o uso de máscaras, além dos cuidados já recomendados”, afirmou.
Atualmente, ainda não há vacina específica para o metapneumovírus, tornando a prevenção a melhor estratégia.
Para diferenciar os sintomas da infecção por metapneumovírus de outras doenças respiratórias, o médico recomenda atenção especial em crianças pequenas e idosas. “Os sintomas podem ser semelhantes a outras viroses respiratórias. Devemos observar o estado geral do paciente, a presença de febre, dificuldade respiratória e problemas na amamentação ou alimentação”, explicou. Ele alerta ainda que outras infecções, como coronavírus, influenza e vírus sincicial, também podem evoluir para quadros graves. Por isso a importância de manter em dia as vacinas contra a covid-19 e a influenza, disponíveis na rede pública, também contribui para a proteção