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Francisco Beltrão
segunda-feira, 09 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

”No Paraná, a nossa vacina é a testagem”, afirma secretário

No início podiam ser feitos 10 testes por dia. Hoje, são mais de 600 só no Lacen.

Sesa – Um dos pontos fortes da estratégia de enfrentamento da Covid-19 no Paraná é a capacidade ampla para a testagem. A medida garantiu, por exemplo, um aprofundamento no trabalho de bloqueio e acompanhamento dos casos registrados nos municípios.

A vigilância epidemiológica fortificada com o aumento da capacidade de processamento dos testes pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), que iniciou a pandemia com a capacidade operacional de 120 testes ao dia, passando para mais de 600, trabalhando 24 horas, foi um dos pontos importantes.

No segundo plano, a parceria firmada entre o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), Fundação Oswaldo Cruz e Governo do Estado — por meio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) —, incrementou e fortaleceu ainda mais a política de testagem incentivada pelo governo do Paraná por meio da Sesa. A utilização da frota de aeronaves do governo do Estado, por exemplo, permitiu o rápido deslocamento do material coletado nos municípios e processamento dos exames em Curitiba.

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O Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Paraná (Rodopar) também auxiliou nesta ação. Diversos exames foram despachados nos ônibus das linhas que atuam em todas as regiões do Estado.

Neste período, a doença alcançou todos os municípios paranaenses deixando mais de 5,7 mil pessoas mortas em decorrência da infecção. São mais de 240 mil diagnósticos positivos entre os 11 milhões de moradores do Paraná, de acordo com o monitoramento da Sesa até o dia 17 de novembro.

Mais testes
Para o secretário de Estado da Saúde, uma das medidas de extrema importância é a testagem. “A nossa vacina hoje é a testagem, é o exame RT-PCR, o teste que identifica que a pessoa está infectada e que deve ficar isolada”, disse o secretário Beto Preto.

Embora os laboratórios tenham a capacidade instalada para processar mais de cinco mil amostras por dia, a demanda reduziu. “Temos nosso laboratório, Lacen, o IBMP que é parceiro, e outros laboratórios que atendem também SUS localizados em outras regiões do Estado. Precisamos que os municípios se organizem e façam a coleta para mais exames RT-PCR para identificação da doença. Essa busca de casos na ponta, lá no primeiro atendimento, é uma das medidas para reduzir o dano da doença”, ressaltou Beto Preto.

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