Com as cirurgias minimamente invasivas é realizado uma incisão de apenas dois milímetros para corrigir deformidades no pé.

Na década de 1940 pesquisadores dos Estados Unidos começaram a desenvolver técnicas minimamente invasivas na Ortopedia, ganhando força com estudos na Espanha a partir da década de 90. O avanço proporciona hoje uma técnica em que o paciente já pode colocar o pé no chão logo após a cirurgia.
O médico ortopedista e traumatologista Roberto Melo de Souza Filho (CRM 16.846) é especialista em cirurgias do pé e tornozelo minimamente invasiva (título especialista – 7944). Dentre os procedimentos realizados estão a correção de joanetes, joanete de sastre (do quinto dedo), pé plano, dedos em garra, dores na parte da frente do pé (metatarsalgia), saliências ósseas (esporões), calosidades e deformidades como o dedo em martelo.
“Na cirurgia percutânea ou chamada de minimamente invasiva, são feitas pequenas incisões para corrigir as deformidades ou retirar os calos. É um procedimento rápido e não utiliza pinos ou parafusos, o que resulta na alta do paciente no mesmo dia”, comenta Roberto. Entre três e seis semanas os pacientes já estão liberados para usar calçados normais. “Uma das vantagens, além de ser um procedimento rápido, é o menor risco de infecção, trauma e dor, se comparado a uma cirurgia convencional. Traz mais segurança aos pacientes no pós-operatório”, completa.