Caso clínico em Francisco Beltrão apresentou melhoras já na primeira intervenção osteopática.

Em se tratando do corpo humano e de sua complexidade, a ciência e a medicina trabalham diariamente na tentativa de identificar os mais distintos problemas, suas mais variadas origens e as soluções adequadas para cada episódio.
Nesse mesmo tom são definidos os desafios dos profissionais da fisioterapia e osteopatia, como um caso vivenciado pelo osteopata Júlio Chinelato, de Francisco Beltrão, e sua equipe. No mês de maio do ano passado, uma paciente de 33 anos de idade chegou ao seu consultório com queixa de fortes dores na coluna cervical que irradiavam para todo o membro superior esquerdo. “Sinto uma sensação constante de choque que vai do meu pescoço até o punho esquerdo”, relatou a paciente.
Antes mesmo de procurar a clínica, ela já havia tentado diversos tratamentos com medicamentos, por cerca de três meses, contudo não obteve nenhum resultado positivo. Com as dores piorando, ela decidiu procurar o tratamento osteopático.
Segundo Júlio, os testes clínicos ortopédicos e osteopáticos indicavam uma hérnia na coluna cervical entre a quinta e sexta vertebra cervical que, posteriormente, foi comprovado com o exame de ressonância magnética. “Após a avaliação da paciente, foi traçado um plano de tratamento com dez intervenções osteopáticas. Logo após a primeira sessão, a paciente já sentiu melhora considerável e, gradualmente, semana após semana, os sintomas iam reduzindo. Até que na décima sessão a paciente recebeu alta, pois não apresentava quadro álgico algum e os testes clínicos não indicavam mais a presença de hérnia na coluna cervical”, conta o osteopata.
As oito primeiras sessões foram realizadas semanalmente e as duas últimas em um intervalo de quinze dias. Atualmente, relata Júlio, a paciente encontra-se livre de dor em sua coluna cervical e em todo o membro superior esquerdo. “Além disso, como parte do tratamento, a paciente segue com a prática de Pilates clínico para fortalecer os estabilizadores centrais, evitando, dessa forma, a recidiva da hérnia”, explica.