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Francisco Beltrão
segunda-feira, 02 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Osteopatia é solução para as dores na coluna

 

A paciente Roseli Brandão e o dr. Júlio
Chinelato falam sobre o sucesso do tratamento.

Dona Roseli Brandão, aposentada, reside em Santa Izabel do Oeste, e enfrentou problemas com a coluna vertebral durante anos. Ela fez tratamentos diversos até o momento em que descobriu a osteopatia. O problema começou quando Roseli tinha 13 anos de idade e ela já fez duas cirurgias. A primeira intervenção cirúrgica foi há 17 anos. 

O problema de Roseli foi agravado por falta de cuidados pós-cirúrgicos, o que a levou a usar morfina por 15 dias. “Eu só encontrei resultado com a osteopatia, que foi a minha salvação. Quando iniciei o tratamento, o dr. Júlio Chinelato me alertou que eu sentiria a melhora somente após a quinta sessão, mas na terceira já fiquei assim, outra pessoa. Hoje eu posso dizer com toda a clareza que eu to conseguindo ter qualidade de vida”, conta dona Roseli. 

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A paciente sofre de espondilolistese de 3º grau, que é um problema sério e pode evoluir o quadro da doença para uma lesão irreversível. Então, quando ela buscou ajuda da osteopatia, Roseli estava há 15 dias usando morfina para controlar a dor e tinha receio da nova técnica, pois não a conhecia. 

“Eu não tinha mais vida, pois não conseguia dormir e nem falar direito. Eu estava mal-humorada, porque eu tinha muita dor e achava que eu estava depressiva, mas era só meu problema de coluna e a osteopatia resolveu tudo, graças a Deus, eu estou ótima”, diz Roseli. 

Os cuidados não acabaram. A paciente precisa observar o peso das coisas para não carregar nada além do que pode, mas o mais importante para Roseli é a libertação dos remédios. “Sigo minha vida normal e cuido da minha casa, mas sem dor”, comenta aliviada. 

Dr. Júlio Chinelato esclarece a osteopatia 
O osteopata, dr. Júlio Chinelato, comenta que o tratamento feito em Roseli é manual e desenvolvido para tratar e diagnosticar estruturas da coluna vertebral que estão em disfunção. O doutor considera que o tratamento visa a autocura, pois é feito manipulações precisamente na disfunção vertebral e, dessa forma, o corpo procura seu equilíbrio perfeito, o que também podemos chamar de homeostase.

As sessões de Roseli foram divididas uma vez por semana, porque é preciso dar um tempo para o corpo procurar a autocura. “As pessoas chegam com um pouco de receio, mas explicamos que é uma terapia manual, que não gera dores e os resultados começam aparecer a partir da 3ª sessão. Aos poucos vamos esclarecendo como é o tratamento”, diz o doutor. 

A osteopatia é um tratamento que busca harmonia e o bem estar do corpo sem o uso de medicamentos ou intervenções cirúrgicas. São sessões que variam de 50 a 60 minutos, com o objetivo de restabelecer a mobilidade perdida e dar equilíbrio ao sistema musculoesquelético, crânio-sacral e visceral, mantendo a elasticidade do tecido conjuntivo em todos os seus sistemas. “De uma maneira fácil das pessoas entenderem, nós colocamos a coluna no lugar, ou seja, a coluna vai estar no eixo central dela, trazendo grande melhora ao paciente”, esclarece dr. Júlio. 

Em alguns casos, o acompanhamento médico precisa continuar como, por exemplo, quando o disco vertebral estiver tocando raízes nervosas que geram dor ou comprometa funções fisiológicas. Nestes casos, recomenda-se que o paciente tome algum medicamento recomendado pelo médico. “Quanto mais cedo essa pessoa ficar sem o medicamento, melhor será, pois este é o intuito”, diz o doutor. 

Dr. Júlio Chinelato é osteopata formado pela Escola de Osteopatia de Madri e atende na Fisioterapia Oásis, em Francisco Beltrão. 

 

Radiografias de Roseli mostram espondilolistese de 3° grau.

 

 

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