Saúde
Por respeitar a fisiologia do corpo e ter uma avaliação focada na causa, a Osteopatia pode ser aplicada em pacientes de diferentes idades. Desde bebês recém-nascidos até idosos podem se utilizar da técnica para tratar dores, melhorar a mobilidade e os sistemas digestivos, imunológico, circulatório, respiratório e linfático. Em bebês, por exemplo, a Osteopatia permite tratar refluxos, torcicolos, distúrbios do sono, cólicas, otites, plagiocefalias e outras assimetrias cranianas, além de problemas na amamentação.
A osteopata Cláudia Piovesan da Veiga Niendicker, da Clínica Fisiovida, explica que a técnica procura reestabelecer o equilíbrio do corpo como um todo e não tratar somente sintomas ou locais de dor. “É um meio de diagnóstico, tratamento e cura que se utiliza de recursos manuais para interferir na estrutura e funções do organismo e obter os resultados desejados”, detalha. Os procedimentos mais comuns são para tratar os sistemas musculoesquelético, visceral, vascular, tônico postural, craniano e neural.
A Osteopatia foi criada pelo médico Andrew Taylor Still, em 1874, que percebeu que por meio do toque manual era possível modificar o comportamento dos tecidos e que as doenças tinham uma relação estreita com a estrutura corporal e com o meio ambiente.
No Brasil a Osteopatia é uma especialidade da Fisioterapia. “O tratamento é realizado através de técnicas manuais voltadas à ajustes corporais melhorando a descarga mecânica, a mobilidade e a funcionalidade do corpo. Algumas técnicas aplicadas podem ser complementadas com equipamentos, como por exemplo, a maca de flexo-distração, utilizada em tratamentos de patologias da coluna, como hérnias discais, abaulamentos, protrusões discais, artroses, escolioses, dores crônicas, entre outras”, explica Cláudia.
Na Fisiovida, de Francisco Beltrão, as sessões duram uma hora e o prognóstico de tratamento varia conforme cada paciente.
