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Francisco Beltrão
sábado, 07 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

Programa tentará despertar estudantes para importância da doação voluntária de sangue e órgãos

Projeto do vereador Roberson Fiera (PT) institui o programa “Doadores do Futuro”, com ações educativas na rede municipal para orientar alunos e familiares sobre o tema.

 

Esperança é que o programa desenvolva uma geração mais consciente para doação de sangue. 

 

Desenvolver uma geração de cidadãos mais conscientes da importância da doação voluntária de sangue, órgãos, tecidos e medula óssea. Com esse objetivo, foi sancionada em 1º de julho a lei nº 4.313, que institui em todas as escolas da rede municipal de Francisco Beltrão o programa “Doadores do Futuro”.
De autoria do vereador Roberson Fiera (PT), o programa vai promover, nas próprias instituições de ensino, ações educativas de orientação e conscientização a alunos, pais, professores e funcionários da rede sobre a doação voluntária.
Novembro deverá ser escolhido para concentrar as ações, já que é o mês dedicado pelos setores de saúde ao doador de sangue. “Vamos buscar parcerias com a rede pública de saúde, com o Hemonúcleo de Beltrão, para criar atividades diferenciadas nas escolas para conscientizar esses pequenos estudantes e, também através das crianças, mostrar aos pais a importância de ser um doador”, sublinha Fiera.
A ideia do projeto surgiu, segundo o vereador, após observar o problema da falta de doadores de sangue em visitas ao Hemonúcleo, além de exemplos de campanhas em outros municípios, como Curitiba. “É uma questão de solidariedade. Vivemos em um mundo cada vez mais individualista e só nos preocupamos com o outro quando realmente precisamos”, ressalta Fiera.

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Geração de doadores
Um dos potenciais beneficiários do programa, o Hemonúcleo de Francisco Beltrão atende aos 27 municípios da 8ª Regional de Saúde mais Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina. E, embora a média de coletas permaneça em um nível razoável para a época do ano – 799 coletas de sangue e 987 atendimentos no último mês -, os tipos O negativo e A negativo sempre mantêm baixos estoques devido à quantidade insuficiente de doadores.
“É uma grande iniciativa, que deveria ser estendida a todas as escolas, inclusive àquelas com alunos acima de 16 anos, que já podem doar se autorizados pelos pais. Com certeza esse programa vai gerar bons resultados daqui 10, 15 anos, e quem sabe não precisemos trabalhar só com doação espontânea, sem correr atrás de doadores nem trabalhar com reposição de banco de sangue”, comentou o vereador.

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