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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Psiquiatra é o mesmo que psicólogo?

O profissional atua com transtornos mentais, mas de maneira diferente.

Você realmente conhece essa profissão? Muitas vezes este profissional é confundido com o psicólogo, porém, desde a formação até a forma de atuar são diferentes.
O psiquiatra é formado em Medicina com especialização em Psiquiatria, ao contrário do psicólogo, que se forma em Psicologia. Ele entra em cena quando o assunto são desordens mentais mais severas, transtorno bipolar-afetivo, transtorno obsessivo compulsivo, depressão, esquizofrenia, dependência química, entre outros. Já o profissional formado em Psicologia trata transtornos psicológicos através, principalmente, da terapia.

Ao contrário de uma boa conversa para estudar os problemas do paciente, após consulta clínica, o psiquiatra entra em ação para cortar os sintomas imediatamente, podendo prescrever medicação. Para doenças crônicas, pacientes que precisam de acompanhamento e controle mental, o psiquiatra é o mais indicado para intervir.

“As consultas entre psiquiatras e psicólogos se diferem principalmente no momento de lidar com o paciente, pois o psicólogo o auxilia a entender e melhorar gradativamente, já o psiquiatra intervém de forma mais ativa, prescrevendo remédios e mais métodos para começar tratamento imediatamente ou até mesmo curá-lo”, conta a dra. Francisca Lopes Almeida Lopes, da CDH Integração.

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Na dependência química, apesar do paciente contar com uma equipe multidisciplinar, o psiquiatra se faz essencial. Mesmo após a recuperação, é comum que o indivíduo desenvolva outras doenças, como ansiedade, síndrome do pânico e depressão, que se não forem tratadas durante o processo recuperatório, possivelmente levarão o dependente de volta às drogas.

“Apenas o médico psiquiatra pode acompanhar o desenvolvimento desses casos e aplicar a medicação necessária a cada paciente, tratando os distúrbios, mas sem causar ainda mais dependência de remédios”, esclarece a dra.

Em doenças como o TOC, bipolaridade ou esquizofrenia, não há cura, porém, o tratamento contínuo e o auxílio da medicação que o psiquiatra responsável aplicará durante o processo podem fazer com que o paciente possa ter qualidade de vida.

Na depressão, os papéis do psicólogo e psiquiatra podem ser complementares, por meio da psicoterapia e/ou terapia comportamental-cognitiva. O trabalho conjunto apenas traz benefícios ao paciente.

É importante lembrar que, não apenas no Dia do Psiquiatra, mas sempre, sua saúde mental deve se manter saudável, mesmo que com a ajuda de um profissional. No mês da saúde mental, é preciso ficar atento aos sintomas para ter qualidade de vida, não apenas no físico, mas em pensamento.

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