JdeB – A principal decisão da reunião do Ciruspar (Consórcio Intermunicipal da Rede de Urgência do Sudoeste do Paraná), ontem, em Pato Branco, foi de que será contratada uma consultoria para, em 30 dias, apresentar um levantamento sobre os gastos do Samu da região (um dos gargalos são as horas extras). A iniciativa dos prefeitos está dentro de uma estratégia de sobrevivência do serviço, porque os municípios alegam um prejuízo de quase R$ 1 milhão por mês.
Como foi noticiado amiúde nas últimas semanas, os deputados da região fizeram pronunciamentos em defesa de uma solução, no sentido de que os percentuais de cada ente federativo sejam restabelecidos — 50% da União, 25% do Estado e 25% dos municípios.
O principal problema é o repasse federal, com o valor congelado desde 2013, conforme repetidas declarações de prefeitos. E o Estado não tem ajudado os municípios, daí que estes acabam arcando com a manutenção do serviço. Cada Prefeitura repassa um valor proporcional ao número de habitantes.
A reunião de ontem foi coordenada pelo prefeito de Mangueirinha, Elídio Zimerman (PSDB), vice -presidente do Consórcio. O presidente, prefeito Disnei Zuca Luquini (APSDB de Ampere) está em férias. “O Samu não vai parar, mas temos que achar uma forma de interromper esse rombo mensal”, disse Elídio para o JdeB. Os prefeitos definiram também que em três meses — até agosto — vão apresentar um “plano de adequação” para a administração do Samu.
Terceirização
Outro ponto em debate preliminar diz respeito à terceirização do Samu. Mas este assunto ainda é muito embrionário e tem os sindicatos como principais adversários.
