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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

“Se todos judicializarem, não há doses para todo mundo”, diz Queiroga

Ministro da Saúde critica judicialização para entrega de doses da CoronaVac.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou a judicialização para entrega de doses da vacina CoronaVac e avisou que se todos procurarem a Justiça não haverá “doses pra todo mundo”.

Ele lembrou que a falta de imunizantes para a segunda aplicação em cidades como a dele, João Pessoa, fez com que a capital da Paraíba garantisse as doses de CoronaVac por decisão judicial.

“Só que, se todos judicializarem, não há doses para todo mundo. Não é a judicialização que vai resolver esse problema. O que resolve isso aqui são políticas públicas efetivas, que é o que nós temos tentado colocar em prática no ministério”, alertou ao participar, ontem, de audiência pública na Comissão Temporária da Covid-19, no Senado.

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O ministro informou que a previsão é de que novas doses da vacina CoronaVac só sejam distribuídas pelo Instituto Butantan daqui a 10 dias. Sem dar detalhes, ele informou que a pasta deve emitir nos próximos dias uma nota técnica sobre a aplicação da segunda dose de vacinas contra a Covid-19.

Queiroga lembrou que essa é uma preocupação da pasta há mais de um mês, quando o ministério autorizou a utilização imediata de todas as vacinas contra a Covid-19, sem a necessidade de manutenção de estoques para aplicação da segunda dose. Agora, “em face do retardo dos insumos vindos da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa segunda dose”.

Pfizer
Para a próxima quinta-feira, 29, há expectativa de chegada do primeiro lote da vacina da farmacêutica Pfizer, no Aeroporto de Viracopos, em São Paulo. “São doses prontas, e o Ministério da Saúde já organizou toda a logística para essa vacina, que, como os senhores sabem, tem uma peculiaridade em relação à cadeia de frio. Nós temos capacidade, sim, para aplicar a vacina da Pfizer com bastante segurança”, disse o ministro.

A Anvisa autorizou o armazenamento da vacina desenvolvida pela Pfizer a -20ºC, por até duas semanas. A mesma autorização foi concedida pela FDA, agência que regula medicamentos nos Estados Unidos. Inicialmente, o laboratório indicava o armazenamento do imunizante a -75°C.

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