6.6 C
Francisco Beltrão
sábado, 31 de maio de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Secretaria de Saúde alerta que mosquito transmissor não morre com baixas temperaturas

No Paraná já foram registrados 16 casos.

Dias frios chegaram, mas não eliminam o mosquito.

Foto: Orlando Kissner/Arquivo – ANPr

A Secretaria de Estado da Saúde alerta a população que não deixe de tomar a vacina contra a febre amarela, mesmo com a ocorrência de dias mais frios. O motivo da orientação é que o mosquito transmissor da doença continua vivo apesar da queda das temperaturas. “A imunização continua nas unidades de saúde dos 399 municípios do Estado e a secretaria recomenda a vacinação como forma eficaz e segura de proteção contra a doença”, afirma a superintendente de Vigilância em Saúde da secretaria, Acácia Nasr.

- Publicidade -

O último boletim epidemiológico registra 16 casos confirmados da doença e 74 casos em investigação. O boletim anterior, publicado em 25 de abril, apresentava 15 casos confirmados e 85 em investigação. Acácia destaca que o Estado mantém o trabalho de vacinação e de vigilância ativa, com ações de campo nas regiões com maiores índices de infestação do mosquito transmissor.

“Seguimos com o alerta para que, além da vacina, as pessoas se protejam ao visitar parques e áreas de mata usando repelente, calças compridas e blusa de maga comprida”, disse. “A febre amarela é infecciosa, já provocou uma morte no Paraná neste ano, em março, e por isso a mantemos a orientação para vacina”, diz Acácia.

[relacionadas]

Números oficiais
Entre os 16 casos confirmados no Paraná, 14 são do sexo masculino, com idades variando entre 10 e 60 anos. Os locais prováveis de infecção foram os municípios de Antonina, Guaraqueçaba, Paranaguá, Morretes, São José dos Pinhais e Adrianópolis.

A Secretaria da Saúde também mantém o trabalho de Vigilância de Epizootias, que investiga as mortes de macacos contaminados pela febre amarela. Até o momento, 32 epizootias foram confirmadas e 75 seguem em investigação. “Lembramos sempre que os macacos não transmitem a doença. Eles também são infectados e acabam servindo de sentinelas, indicando a presença do mosquito”, frisa a superintendente.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques