Saúde
Jocieli Borges, moradora de Francisco Beltrão, diz que se enche de felicidade toda vez que fica sabendo da doação de órgãos. Ela é transplantada de fígado, fez seu transplante em 10 de agosto de 2016, no Hospital do Rocio, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. “Hoje, após 4 anos de transplante hepático, levo uma vida normal, trabalho e levo uma rotina normal como qualquer pessoa, tomo meus imunossupressores, mas graças a Deus não tenho restrições alimentares ou qualquer outra situação que possa tirar a minha rotina de vida.”
Ela é gerente comercial de uma loja de materiais de construção, móveis e eletro e não tem qualquer restrição para função ou atividade profissional. Ela participa ativamente de campanhas e incentivo a doações de órgãos. Recentemente participou do primeiro congresso nacional de transplantados do Brasil que ocorreu mês passado. “Vimos que neste ano difícil a queda por doação de órgãos deu uma estagnada, mas precisamos lembrar que pessoas estão em uma fila esperando por um sim para terem uma sobrevida.” Atualmente ela está em home office, pois transplantados são grupo de risco para a Covid-19.
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“Tenho uma enorme gratidão pelas pessoas que se declaram doadoras. Para os familiares, que em seu pior momento de dor, na perda de seu familiar, têm a sensibilidade de dizer um sim, eu digo a vocês: estarão dando uma oportunidade de seu familiar continuar a viver em alguém, dando a chance daquela pessoa continuar seus projetos, sonhos, além do que vocês estão ganhando mais um filho ou filha, pois nós que vivemos através de um transplante levamos o seu familiar vivo, muito bem vivo pulsando dentro de nós.”
