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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Um a cada cinco adultos tem problemas crônicos na coluna

A ausência de atividades físicas favorece o aparecimento das dores nas costas.

Em 2019, 2,5% dos adultos receberam diagnóstico médico de distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (Dort).

A rotina agitada faz com que as pessoas tenham cada vez menos tempo e disposição para cuidar da própria saúde. Uma pesquisa recente, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra um dado alarmante: 40% da população brasileira adulta é insuficientemente ativa, ou seja, não pratica nenhuma atividade física ou realiza menos de 150 minutos por semana de exercícios.

A pesquisa levou em conta as atividades físicas realizadas em três domínios: lazer, trabalho e deslocamento para o trabalho.

Entre as pessoas que são fisicamente ativas no trabalho, 60% delas são moradores de áreas rurais. Estes adultos praticam mais de 150 minutos de atividades que requerem esforço físico intenso durante a semana.

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Este fato se dá principalmente porque muitos trabalhos na zona rural são na lavoura e na pecuária, exigindo a movimentação do corpo. Já a grande maioria dos trabalhos na área urbana é automatizada e não demanda tanto esforço físico.

Além disso, a maioria dos trabalhadores urbanos utiliza meios de transporte como ônibus, metrô, trem ou carros para seu deslocamento diário, o que contribui para uma rotina sedentária.

Dores na coluna
A ausência de atividades físicas regulares é uma grande ameaça à saúde, já que favorece o desenvolvimento de diversas doenças, como hipertensão, diabetes, doenças do coração e a tão comum dor nas costas. A pesquisa do IBGE também mostra que um em cada cinco adultos tem problemas crônicos de coluna.

Em 2019, 2,5% dos adultos receberam diagnóstico médico de distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (Dort), problema que está diretamente relacionado aos movimentos repetitivos que provocam lesões em tendões, articulações e músculos de diversas partes do nosso corpo.

Este distúrbio, também conhecido como lesão por esforço repetitivo (LER), acomete geralmente membros superiores, ombros e pescoço devido a posturas inadequadas e grande repetitividade de movimentos.

 

LEDterapia muscular
Praticar exercícios e fazer alongamentos diários são grandes aliados para as dores na coluna, mas para tratar o quadro existem alguns recursos terapêuticos como fisioterapia, LEDterapia e reeducação postural. Segundo o angiologista e especialista em LEDterapia dr. Álvaro Pereira, a fisioterapia agregada aos LEDs auxilia no fortalecimento dos músculos e articulações, além de aliviar a dor.

Um dos procedimentos utilizados em clínicas especializadas são os tratamentos baseados em LEDterapia como o Sportllux, que atua como ação analgésica e anti-inflamatória. “A terapia com luz de baixa potência também pode ser usada no tratamento e prevenção desta condição”, explica o especialista. “Estes dispositivos realizam fotobiomodulação, ou seja, utilizam da estimulação fotodinâmica para promover efeitos fisiológicos, atuando na recuperação dos músculos e prevenindo dores.”

Quando ocorre a interação da luz com os tecidos do corpo, há um aumento de ATP (energia) mitocondrial e óxido nítrico. “O ATP auxilia na contração muscular e atua no reparo tecidual das lesões em nervos periféricos, além de aliviar a dor e atrasar o aparecimento da fadiga muscular, podendo ainda ter uma ação protetora sobre o desenvolvimento de dores crônicas e agudas”, conclui o médico.

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