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Francisco Beltrão
domingo, 01 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Alberto Andrade, o pior já passou

Alberto em sua loja de peças. Foto: Assessoria.

Por Ivo Pegoraro – O Alberto Rodrigues Andrade me ligou e, como já fizemos tantas vezes, a conversa começou com aquela provocação saudável dos esportistas:

– Teu Inter tá mal, hem?

– Verdade, Alberto, não consegue nem ganhar do Grêmio.

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– Pois é.

– Mas, há quanto tempo, como você está?

– Tô melhor, mas passei mal, você não sabia? Me amputaram uma perna.

Como assim? Me abalei.

– Que história é essa?

Num tombo, bateu a perna que há anos passou por cirurgia, tinha pinos, começou doer, inflamou, os médicos acabaram por amputar. E lá se foram seis meses de hospital de Curitiba.

Felizmente, o Alberto superou o pior, voltou pra Beltrão, e continua atendendo em sua loja de produtos automotivos. Não que precise financeiramente, ele é aposentado da Petrobrás, mas o trabalho lhe faz bem. Além dos amigos que lhe deram força, os clientes também o ajudaram, pedindo que ele continue com a loja. Não pode mais dirigir, mas continua negociando.

Duas coisas positivas que vi no Alberto: ele se cuida na alimentação e na medicação e está sempre buscando algo pra fazer ou se ocupar. A falta da perna é um detalhe. Até porque ele já está providenciando uma perna mecânica.

Não vai poder jogar bola, mas isso quem faz, como um craque, é seu filho Alberto Júnior, atacante que acabou de se transferir do Mirassol de São Paulo para o Maringá.

Quem quiser visitá-lo, ele está sempre em sua loja, na esquina da rua Curitiba com a Goiás, no Bairro Nossa Senhora Aparecida. Saúde, Alberto Andrade!

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