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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Subiu o índice de infestação do aedes aegypti

No mês de outubro, o índice estava em 3,3% enquanto o preconizado pelo Ministério da Saúde é que seja inferior a 1%.

 

Os agentes visitam as casas, durante todo o ano, para auxiliar os moradores a conter a proliferação do mosquito aedes aegypti.

Mais uma vez, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (LIRAa) traz dados alarmantes para Dois Vizinhos. A medição de outubro mostrou que o índice de infestação está em 3,3%, enquanto o preconizado pelo Ministério de Saúde é que esse total seja inferior a 1%. As medições são feitas a cada 60 dias. Vale lembrar que, em janeiro, o índice de infestação foi 7,7%, valor que subiu para 9,6% em março. Já em maio, foi apresentada a primeira queda para 8,8%, situação que melhorou em julho com 2,1%. Em setembro, a medição mostrou índice de 0,7% e agora voltou a subir para 3,3% no mês de outubro.

“A gente percebe que no período frio, a tendência é diminuir a infestação. Nós fazemos sempre os arrastões, as retiradas de lixo no final e início do ano, onde conseguimos menores pontos de proliferação do mosquito. Como em junho e julho temos o frio, também diminui o índice. Se observar agora, já começa aumentar novamente. Saímos de 0,7%, dentro do preconizado, para chegar em 3,3%. Muito provavelmente que, em janeiro, já tenhamos um indicador maior se as pessoas não retirarem os depósito de água dos seus terrenos. Isso, aliado a quantidade de chuva que estamos tendo colabora pra proliferação do mosquito”, lamenta Adriana Gonçalves de Azevedo, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde.

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O município já tem 38 casos de dengue notificados, sendo que 34 foram negativados e quatro confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen).

População precisa ajudar
Todos os duovizinhenses precisam ficar vigilantes e destruir os locais que servem para proliferação do mosquito, tais como pequenos reservatórios, como vasos de plantas, calhas entupidas, garrafas, lixo a céu aberto, bandejas de ar-condicionado, poço de elevador, entre outros.

O aedes aegypti coloca seus ovos, preferencialmente, nas paredes de criadouros com água limpa e parada, bem próximo à superfície da água. Por isso, se dá a importância de lavar, com escova ou palha de aço, as paredes dos recipientes que não podem ser eliminados, onde o ovo pode permanecer grudado. O mosquito transmite, além da dengue, zika e chikungunya, bem como Guillain Barre.
*Com informações da Assessoria.

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