A Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Regional completa dez anos em agosto e já atendeu mais de 2.500 pacientes.
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O médico e doutor em Nefrologia Paulo Fortes chegou em Francisco em Beltrão em junho de 2010. Vindo de Curitiba, onde era responsável pela Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Cajuru, ele chegava na cidade a convite da gestão hospitalar e trazia na bagagem a responsabilidade de abrir uma nova UTI no Hospital Regional do Sudoeste (HRS), inaugurado em fevereiro daquele ano.
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“Na época os leitos estavam disponíveis, os materiais estavam disponíveis, havia técnicos e enfermeiros, mas a UTI não abria porque não tinha responsável técnico, não tinha um especialista, um intensivista”, lembra Fortes.
Dez anos depois, o doutor Fortes continua na administração da UTI e lembra com carinho de todos os colaboradores e colaboradoras que estiveram ao lado mantendo vivo o “coração do hospital”.
“Não tem como você ter um hospital bom se a tua UTI não for boa, se ela não for resolutiva, treinada, capacitada. Então comparo a UTI com o coração do hospital porque a UTI pega todos os problemas, todos os pacientes graves: os pós operatórios, os obstétricos, as gestantes, os pacientes clínicos… E uma UTI precisa de resolutividade para que o hospital funcione bem e para que a equipe médica faça procedimentos com tranquilidade, sabendo que terá uma retaguarda em alguma eventualidade.”
Segundo relatórios de informações hospitalares do HRS, 2011 fechou o primeiro ano da UTI com 288 internações adultas. Até 2018, último relatório, o número havia aumentado em 36,8%: um total de 2.553 internações de 2011 a 2018.
Os relatórios não apontam o motivo das internações. Mas na UTI adulta, onde o doutor Fortes atua diretamente, os casos são variados e apresentam diversas complexidades, cabendo aos profissionais os cuidados adequados que garantam o bem-estar e melhora dos pacientes.
“Dia 10 de agosto a UTI completa 10 anos desde o primeiro paciente. Acho que a UTI do HRS tem um papel social importante nesse período. É uma década, não é um ano ou dois, são dez anos de atividade. Então meu agradecimento a toda a equipe, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, pessoal da higiene, pessoal do administrativo…”, elenca o doutor Fortes.