Saúde
No espaço de monitoramento dos novos leitos de UTI do Hospital Regional de Francisco Beltrão, Cintia Ramos, diretora do HR; as técnicas de enfermagem Nadieska Marques e Juliana dos Santos Gonçalves Possamai, enfermeira Mirian Bortolamedi Silva, técnico administrativo Juliano Cordeiro e o doutor Gustavo Alexandrino.
Fotos: Badger Vicari/JdeB
O Hospital Regional de Francisco Beltrão está bem equipado para atender as pessoas que têm, ou possam vir a ter, sintomas do coronavírus — a pandemia que está assustando o Planeta e já vitimou milhares de pessoas.
Ontem a reportagem do Jornal de Beltrão visitou o espaço para novas UTIs, com todos os equipamentos necessários para o atendimento, além de um grupo de profissionais extras, recentemente contratados para esse período de incerteza — seis enfermeiros, 18 técnicos em enfermagem e três médicos.
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No total do HR são 23 leitos de tratamento intensivo, sendo dez ativos para a Covid-19, outros dez para casos gerais e moderados, três pediátricos, além de mais dois em implantação (foto acima). “Nossa estrutura é considerada estratégica pela central de regulação do Estado, com plenas condições de atender pacientes graves”, informa a diretora do HR, Cintia Ramos.
Ela aproveita e sublinha que as pessoas precisam ficar em casa, na medida do possível, obedecendo as regras de distanciamento social, etc. Segundo dados oficiais do HR, naqueles dias de março, de medidas mais radicais (fechamento total do comércio, com as exceções de praxe), o número de atendimentos diminuiu bastante, inclusive de acidentes. “As pessoas obedecendo o distanciamento social, protegem a si mesmas e os outros”, reforça Cíntia.
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Últimos 40 dias
Nos últimos 40 dias de pandemia, o HR atendeu 60 pessoas suspeitas — 59 da microrregião e uma de Toledo. Deste total, quatro foram diagnosticadas com o vírus e duas morreram (uma, ontem).
Os números de internamento, casos suspeitos e liberados são muito dinâmicos, movimentando-se todo dia. Por exemplo, segunda-feira, 4, eram 11 internados, sendo dois confirmados e nove suspeitos. Ontem, seis estavam descartados, e cinco em observação (quatro de Ampere e um de Beltrão), sendo três em UTIs e dois na clínica moderada.
Cintia Ramos lembra ainda que, apesar de toda essa mobilização por causa da nova doença mundial, o atendimento do dia a dia do trauma e dos partos de risco “continuam normalmente no hospital”.
Funcionários
Por fim, dos cerca de 700 funcionários do HR, em torno de 40 foram afastados para o teletrabalho, ou por ter mais de 60 anos ou por estarem grávidas. E todos os colaboradores têm equipamentos de proteção individual, além de treinamento constante.
