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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Teste do pezinho ajuda a identificar doenças raras como a fibrose cística

Valentina Marcon Hobold, de 3 anos, foi diagnosticada com 28 dias de vida.

Valentina Marcon Hobold com a mãe Eduarda Marcon Nunes.

O diagnóstico precoce pode salvar vidas. Valentina Marcon Hobold nasceu dia 29 de agosto de 2017, em Francisco Beltrão. Graças ao teste do pezinho, com 28 dias de vida, ela foi diagnosticada com fibrose cística, o que foi crucial para o tratamento da doença, que prejudica os pulmões, o sistema digestivo e reprodutivo.
“Acho o teste do pezinho muito importante, e deveria abranger muitas outras doenças que, com diagnóstico precoce, tem mais chance de tratamento”, destaca Eduarda Marcon Nunes, sua mãe.

O tratamento é em Curitiba, pois aqui não há uma equipe especializada. A Valentina faz acompanhamento com pneumologista, gastro, nutricionista, fisioterapeuta e psicóloga.
Ela nasceu prematura de 36 semanas e ficou dez dias na Neonatal, em Cascavel, mas a família ainda não tinha o diagnóstico. Hoje está estável, mas já teve três internamentos decorrentes da doença.

“Aqui no Paraná temos a Associação de Assistência à Mucoviscidose, que nos auxilia muito no tratamento, liberação de medicamentos, doações de dietas que não são fornecidas pelo governo. Se fosse pagar todos remédios e dietas que ela usa teríamos um gasto mensal muito alto”, conta Eduarda.
A Associação de Assistência à Mucoviscidose se mantém com arrecadação. Quem tiver interesse de colaborar pode doar no Banco Itaú, agência 0548, conta corrente 10194-8.

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Sintomas semelhantes à Covid
Eduarda acrescenta que a Covid tem os sintomas muito parecidos com a fibrose cística, como tosse, falta de ar e comprometimento pulmonar. Desde que descobre a doença, o paciente procura prevenir-se, de modo a manter seu pulmão limpo e livre de vírus e bactérias.

“É o que todas as pessoas precisam fazer neste momento de pandemia. Espero que a referência do respeito ao próximo quando se está com um resfriado ou apenas uma garganta inflamada mude o olhar das pessoas pras doenças. Muitos não conseguem olhar com empatia o outro se não tiver uma referência de doença. E esta pandemia pode ajudar a mudar este olhar.”

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