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Francisco Beltrão
domingo, 01 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Mezzomo quer oposição inteligente no Legislativo

Eleito pelo PSC, ele foi suplente na última gestão, assumindo por 15 meses. Agora terá todo o mandato no Legislativo.

Cledemir Mezzomo.

O vereador Cledemir Mezzomo (PSC) foi eleito pela primeira vez em 2020. No entanto, na eleição de 2016, Mezzomo havia ficado como suplente e assumiu o trabalho na Casa de Leis por 15 meses. Diante desse cenário, ele chega ao novo mandato com bastante experiência.

“Em 2018, assumi por três meses. Em 2019, fiquei seis meses e agora, em 2020, mais seis meses. Eu entrei para aprender, aprendi muito, fui presidente da Comissão de Finanças e Orçamento (CFO), que é uma das comissões mais importantes”, disse.

Nascido em Francisco Beltrão, ele veio para Cruzeiro do Iguaçu em 1973 e chegou em Dois Vizinhos no ano de 1988. Filho de João e Cecília Mezzomo, ele é administrador de empresas, tem especializações na área econômica e de administração. Casado com a professora Elaina, tem três filhos: Lucas, Emanuel e Ana Luiza.

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“Comecei desde cedo trabalhos voluntários, grupos de jovens, adolescentes, na Pastoral da Juventude e isso fez com que a gente chegasse ao dia de ser convidado a ser candidato a vereador. Além dos 30 anos de trabalho na Sanepar, sou concursado desde 1984, então lá se vão 36 anos de trabalho”, completou.

Ele falou sobre como foi o processo eleitoral durante a pandemia. “Foi um trabalho árduo. A gente abandona até a própria família, no osso do peito, sem gastos, com pessoas amigas que nos ajudaram. Não tive cabo eleitoral pago, somente voluntários e isso é muito gratificante”, avalia.

Mezzomo prega fazer uma oposição propositiva. “Nós fomos eleitos pela oposição, mas não quero fazer oposição burra. Já conversei com o Carlinhos Turatto (PP) e com alguns vereadores dos dois grupos e pensamos em fazer um trabalho para Dois Vizinhos. Não quero pensar no meu umbigo e falei que o que for bom para a população, pode contar comigo. Claro que não podemos tirar o poder do vereador de fiscalizar, legislar, cobrar, mas o que for bom eu não posso ser ignorante e não votar para o município”, relata.

Ele argumenta que o município precisa se posicionar como polo. “Não se tem mais espaço para briga, para confusão. A população está percebendo isso e nada mais justo do que a gente que se elegeu através do voto popular fazer nosso trabalho pensando no município. Vemos Beltrão e Pato Branco explodindo e vamos ficando. Eu conversava com o deputado federal Vermelho (PSD) que o recurso maior vem de Brasília (DF) e, independente do deputado, quero aplaudir quem traz esse recurso. O deputado estadual Paulo Litro (PSDB) é daqui, é novo, tem muito para trabalhar, então porque não unir? Da minha parte não vai ter confusão, temos que fazer um trabalho bem feito e eu vejo assim como se fosse”, acrescenta.

 

Presidência
Ele também preza pelo consenso para buscar um nome para a presidência do Legislativo.

“O grupo do Carlinhos tem seis vereadores, eles buscam a presidência, eles tem a maioria, mas os cinco que estão do outro lado precisam conversar, trabalhar de forma séria e honesta. A minha experiência me credencia a estar em comissões ou estar na mesa diretora. Os vereadores já estão conversando e, nesse momento, os 11 são candidatos a presidente e temos que conversar, buscar um perfil. Não é chegar hoje e querer ser. Agora está afunilando, está sendo discutido. Se for eleito para representar alguma comissão, estou à disposição sem problema nenhum”, conclui.

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