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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Daiane Peluso demonstra determinação após 57 dias internada com Covid

Ela ficou 39 dias na UTI da Policlínica São Vicente de Paula, em Beltrão.

Daiane agradece a contribuição de todos os profissionais, desde o pessoal da cozinha e da limpeza, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e médicos.

A beltronense Daiane Peluso ficou hospitalizada entre os dias 24 de março e 19 de maio, por conta da Covid. Foram 57 dias de internamento na Policlínica São Vicente de Paula, sendo 39 dias na UTI. Logo que teve alta, ela foi recepcionada por amigos e colegas do grupo de pesquisa RETLEE, vinculado à Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) de Beltrão. Daiane integra ainda o “Nós Propomos! Unioeste”, projeto que tem o intuito de ajudar as pessoas com propostas de resolução de problemas, numa parceria com uma universidade portuguesa.

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Na saída do hospital, precisou do auxílio de uma cadeira de rodas, que foi conduzida pela irmã Daniela, e nos primeiros dias, já em casa, precisou da ajuda de um andador, assim como acontece com muitos pacientes que precisaram ser entubados. No pós-Covid, ela reaprendeu algumas tarefas, como comer e beber. “Do período que fui entubada não lembro nada, só lembro do período do quarto, quando já estava consciente.”

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A vida pós-Covid está sendo de desafios e superações. “Mesmo com o cansaço, atualmente eu consegui me virar mais e fazer algumas coisas, mas a vida ainda não voltou no ritmo que era antes dessa doença. Ao meu lado tive meus pais [Ivanete e Danilo] e minha irmã [Daniela], que foram peças fundamentais pra minha recuperação, e meu namorado Jonas. A cada dia, eles me mostram que o amor é um sentimento único que se pode viver nesse momento.”

Daiane faz acompanhamento com a dra. Cláudia Moschen Antunes, pneumologista, e dr. Márcio Schenatto, que fez a cirurgia no pulmão. Duas vezes por semana faz fisioterapia com a dr. Anna Gabriela Roso, que também acompanhou-a enquanto estava no hospital, para voltar a fazer atividades básicas. “Sem esse apoio e sem minha família jamais teria essa recuperação; ainda tomo remédios pra dor, mas muito menos do que no período do hospital.”

Daiane agradece a contribuição de todos os profissionais, desde o pessoal da cozinha e da limpeza, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e médicos. “Toda a equipe que se envolve move montanhas para nos manter vivos e faz por vezes o impossível, só quem vive essa rotina vê como são as coisas, é uma realidade pouco mostrada, mas esses profissionais são anjos aqui na terra. Hoje vejo as coisas de forma diferente, aos poucos vou superando os obstáculos que essa doença deixa e a cada dia agradeço a todos que de diversas formas me ajudaram e a todos que rezaram por mim.”

Dra. Cláudia Moschen Antunes faz um pedido para quem tem essa doença, que nunca desista da vida e que a família nunca perca a esperança.

Vaquinha on-line
Para contribuir com as despesas do hospital, é possível usar o link https://vaka.me/1999926 ou PIX +5546999010748.

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