Por Luiz Carlos Baggio – Cresce a mobilização contra a vacina em diversos países. E o que chama atenção é que o debate mais radical é verificado em nações desenvolvidas, de primeiro mundo. O Canadá é o caso mais vistoso. Uma greve de caminhoneiros que protestavam contra a vacina andou causando os mais diversos transtornos e levou o governo a fazer uso de uma legislação que antes nunca havia sido utilizada, para dissolver o movimento.
Na Europa, muitas vozes estão se erguendo contra a vacina também. Talvez a situação de maior notoriedade seja a do tenista Novak Djokovic, que foi impedido de participar de uma competição na Austrália e chegou a ser expulso do País por se recusar, terminantemente, a receber o imunizante. Ele alega que é um direito seu escolher se deve ou não ser vacinado.
Certamente que é. Mas se todo mundo pensar assim, abre-se o caminho para a disseminação de quantas doenças, algumas já erradicadas da maioria dos países. Nos países menos desenvolvidos não há movimentos organizados contra a vacina. Ou pelo menos eles não são suficientemente fortes a ponto de ganhar destaque na imprensa internacional.
Enquanto isso, no Brasil houve recrudescimento no número de casos no início de ano e, pelas informações divulgadas, a maioria dos infectados com problemas mais graves são pessoas não vacinadas, especialmente idosos.
Se me perguntar se confio na vacina, prontamente responderei que não. Assim como milhões de pessoas, acho justo desconfiar de um medicamento que saiu dos laboratórios a toque de caixa. Claro que temo pelas suas consequências a longo prazo.
Mas, assustado pelos efeitos provocados pelo vírus em tantos conhecidos – muitos perderam a vida –, não pensei duas vezes e fui correndo receber o imunizante assim que foi possível.
Dia delas
Comemora-se hoje o Dia Internacional da Mulher. Ela está presente em tudo e sua voz tem força crescente em nossa sociedade. Parabéns às mulheres, personagens indispensáveis na vida de todos nós.
