Da assessoria – A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) encaminhou, através da Assembleia Legislativa, um requerimento dirigido ao governador Ratinho Júnior (PSD) e ao secretário de Estado da Saúde, César Augusto Neves, pedindo informações sobre o funcionamento do Samu na região Sudoeste.
A parlamentar está preocupada “com o risco de paralisação desse serviço de extrema necessidade para a população, diante da falta de reajuste no repasse dos valores ao programa pelos governos federal e estadual e também de correção na remuneração dos profissionais que atuam nesse atendimento”.
Representantes de direções de entidades e do Ciruspar se reuniram com Luciana e com o deputado Tadeu Veneri (PT), em Pato Branco, na semana passada para manifestar essa preocupação e apresentar as reivindicações da categoria.
As entidades também assinam uma nota, em que explicam e detalham os problemas que o Samu vem enfrentando no Sudoeste do Paraná.
Valores
Pelo modelo tripartite de gestão, 50% dos recursos do Samu são de responsabilidade do governo federal, 25% do estadual e outros 25% do municipal, voltados ao custeio de todas as despesas. Mas os valores não são reajustados e estão sobrecarregando os municípios.
O Samu precisa de R$ 2,7 milhões mensais para cobrir as despesas totais. Mas o governo federal repassa apenas R$ 541 mil mensalmente e o estadual, R$ 375 mil. Os 42 municípios do consórcio regional do Sudoeste têm de arcar com a diferença, ou seja, cerca de R$ 1,7 milhão.