Por uma questão ética, a clonagem humana não é admitida atualmente.
Em alguns países já é realidade a clonagem de pets. Vi uma reportagem sobre o assunto, afirmando que se trata de um procedimento que se populariza em alguns países, embora seja ainda muito caro. Pessoas que perdem animais de estimação estão optando pela clonagem dos mesmos, como se fosse uma continuidade do animalzinho morto. Uma novela que está sendo reprisada pela Rede Globo, no horário da tarde, aborda esse tema.
Na história, um cientista brasileiro faz a clonagem de um rapaz. Por trás da trama, ocorre toda uma discussão ética, envolvendo um padre, que expõe a posição da Igreja Católica e até mesmo os colegas do cientista que levantam questionamentos sobre a atitude dele. A novela levanta todos os possíveis problemas e dilemas enfrentados tanto pela pessoa que foi clonada, que se sente perdida ao descobrir que é uma cópia de alguém, como pelo indivíduo que deu origem ao clone. Se a clonagem de animais já está sendo feita, o caminho para o procedimento em seres humanos é questão de tempo.
Obviamente que é algo revolucionário e que envolve complexos questionamentos. Certamente no dia em que houver a clonagem de humanos, que fatalmente acabará acontecerá algum dia, – se é que já não existem clones atualmente –, somente serão utilizadas como matriz pessoas de físico perfeito.
É terrível imaginar que um país pode produzir seres com altíssima capacidade para fins específicos, que pode ser a guerra ou cientistas de altíssima capacidade intelectual. Por uma questão ética, a clonagem humana não é admitida atualmente, mas isso não quer dizer que não estejam sendo feitos experimentos secretos com essa finalidade. Nos países mais fechados, como Rússia e China, onde a imprensa não dispõe de liberdade para apurar os fatos, há muita coisa mantida em sigilo.
Se for analisar a evolução chinesa em matéria de esporte nas últimas décadas, já dá para concluir que, de certa forma, houve uma evolução muito rápida no biotipo de seus atletas, com o advento de pessoas mais fortes, maiores e mais competitivas. O que por si só é uma espécie de manipulação genética. O tema é preocupante e assustador. É algo que sabemos como começa, mas não sabemos onde vai parar.