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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Rotary anuncia US$ 150 milhões para auxiliar campanha contra a pólio

Anne: defesa da vacina contra a pólio. Foto: Ivo Pegoraro/JdeB.

Por Flávio Pedron – O Rotary International fará um novo esforço mundial para erradicar a poliomielite – paralisia infantil. Terça-feira, 11, em visita ao Jornal de Beltrão, a governadora do Distrito 4640, Anne Cristine Gomes da Silva Cavali, falou da atuação do Rotary nesta campanha.

“Nós estamos há mais de 37 anos nessa luta de combate à paralisia infantil. E, agora, com o risco eminente que nós temos de retorno dessa doença no nosso País, é assustador. Falamos dessa forma mesmo! E não é que falte estrutura ou vacinas, falta conscientização dos pais e responsáveis. Então já tivemos lá no Pará uma situação e nós temos a certificação [de país que erradicou a doença], porque desde 1989 que nós não tínhamos nenhum caso de poliomielite e em 1994 é que nós conseguimos certificação da erradicação da pólio no Brasil, mas se nós não cuidarmos é bem possível que retorne.” 

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Anne tem enfatizado nas assembleias e reuniões do Rotary sobre este trabalho e empenho para a vacinação.

“Eu tenho 50 anos de idade e nós vimos na minha geração e outros também alguns casos de paralisia infantil nos nossos amigos, muitos com seus familiares. Então a gente sentiu o que é estar limitado em função dessa doença e muitos não viram isso. As pessoas acham que é algo que não acontece, que na sua casa não vai ter, mas vai sim. É irresponsabilidade dos pais e dos responsáveis não permitirem a vacinação nas crianças.”

A governadora informou que a presidente do Rotary International, Jennifer Jones, confirmou a participação da instituição com US$ 150 milhões para a erradicação da póliomielite.

“Esse é o papel do Rotary, sempre lutando em muitos países, onde existe uma resistência, bastante grande. Vamos dar um exemplo: o Paquistão, Afeganistão e o Rotary lá está trabalhando. Algumas vidas já foram perdidas, inclusive nessa luta de vacinação. Então, em alguns países que são muito resistentes, nós estamos aí. Faço um chamado a todos os rotarianos também, sempre para que saiam de dentro dos seus clubes e vão até a comunidade e até as empresas, até as escolas, onde puderem levar essa informação, levar informações realmente reais e verdadeiras vindas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Panamericana de Saúde (Opas). Nós temos o programa Salva Vidas, que é justamente levar informações corretas até a comunidade.”

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