Agosto de 1954, Rio de Janeiro, Brasil. O epicentro de um tumultuado período político era a então capital federal do país. Nela, o presidente Getúlio Vargas, ladeado por extremos. Enquanto parte da população o considerava o pai dos pobres, outra parcela, apoiada por parte da grande imprensa, promovia uma campanha de oposição incessante.
Em meio a pedidos para que o líder da nação fosse deposto, o misterioso assassinato de um empresário carioca intriga a polícia e jornalistas. Uma pista indica a ligação de Gregório Fortunato, homem da maior confiança de Getúlio Vargas, com o crime. A missão de desvendar o homicídio recai sobre o investigador Alberto Mattos.
A tentativa de atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, feroz opositor do governo federal, instiga e dá ainda mais contornos fascinantes para o cenário que antecede o suicídio de Getúlio Vargas.
Mesclando realidade – ambientando a trama num dos momentos mais tumultuados do Brasil, inclusive com personagens que existiram, tal como Carlos Lacerda, Gregório Fortunato e o próprio Vargas – com ficção, o escritor Rubem Fonseca, falecido em 2020, publicou na década de 1990 um romance arrebatador.
Minha experiência com “Agosto”
Comprei a obra, na edição mais recente, da Nova Fronteira, no fim de 2020, mas li somente em…agosto de 2021. Comecei a leitura numa viagem para Assunção, capital do Paraguai.
É uma boa dica para quem se empolga com as discussões políticas da atualidade.
Referências
- Título: Agosto;
- Gênero: Romance;
- Autor: Rubem Fonseca;
- Número de páginas: 368;
- Editora: Nova Fronteira;
- Ano de lançamento: 1990.
