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Francisco Beltrão
terça-feira, 27 de maio de 2025

Edição 8.213

28/05/2025

Agosto (Rubem Fonseca) – Meninos, eu li

Agosto de 1954, Rio de Janeiro, Brasil. O epicentro de um tumultuado período político era a então capital federal do país. Nela, o presidente Getúlio Vargas, ladeado por extremos. Enquanto parte da população o considerava o pai dos pobres, outra parcela, apoiada por parte da grande imprensa, promovia uma campanha de oposição incessante.  

Em meio a pedidos para que o líder da nação fosse deposto, o misterioso assassinato de um empresário carioca intriga a polícia e jornalistas. Uma pista indica a ligação de Gregório Fortunato, homem da maior confiança de Getúlio Vargas,  com o crime. A missão de desvendar o homicídio recai sobre o investigador Alberto Mattos. 

A tentativa de atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, feroz opositor do governo federal, instiga e dá ainda mais contornos fascinantes para o cenário que antecede o suicídio de Getúlio Vargas. 

Mesclando realidade – ambientando a trama num dos momentos mais tumultuados do Brasil, inclusive com personagens que existiram, tal como Carlos Lacerda, Gregório Fortunato e o próprio Vargas – com ficção, o escritor Rubem Fonseca, falecido em 2020, publicou na década de 1990 um romance arrebatador. 

Minha experiência com “Agosto”

Comprei a obra, na edição mais recente, da Nova Fronteira, no fim de 2020, mas li somente em…agosto de 2021. Comecei a leitura numa viagem para Assunção, capital do Paraguai.

É uma boa dica para quem se empolga com as discussões políticas da atualidade.

Referências

  • Título: Agosto;
  • Gênero: Romance;
  • Autor: Rubem Fonseca;
  • Número de páginas: 368;
  • Editora: Nova Fronteira;
  • Ano de lançamento: 1990.
Edição recente de “Agosto”, de Rubem Fonseca. Foto: Reprodução

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