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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Pelé traz recordações para o também camisa 10 Evaristo Castanha, de Beltrão

Aos 87 anos, professor Evaristo com seu primeiro livro. Ele tem outros publicados e continua produzindo mais. O próximo, que está sendo revisado e diagramado pelo pessoal do Jornal de Beltrão, é sobre curiosidades do mundo animal.

JdeB – As notícias da morte de Pelé trouxeram recordações para o professor beltronense Evaristo Castanha, que também jogava com a camisa 10 e marcava muitos gols. Em seu livro “Histórico da Família Castanha”, ele anotou:

“Dizem os que o conhecem que foi bom de bola e deve ter sido mesmo, porque a sua camisa era nº 10 (a mesma do Pelé)”. Seu time era o Santana, da comunidade que hoje pertence a Renascença. No seu tempo – anos de 1940 e 1950 – Santana era grande, tinha serraria, comércio e muitos moradores. Tanto que tinha jogador para formar uma equipe de futebol bem competitiva, enfrentava as melhores da região. Professor Evaristo conta que uma vez foi feita uma seleção com jogadores da dupla Interpal (Internacional e Palmeiras) de Pato Banco e o placar foi de 2×2, com um dos gols marcado pelo Evaristo, o Nenê, camisa 10.

Foto de 1963, com a seguinte legenda: “Foto de despedida do futebol de Evaristo, o Nenê Castanha, ainda no Santana. Alcides Galvan (nº 11) e Itelvino Lise (nº 9) seguram e mostram a sua camisa 10, enquanto ele desata os cadarços das chuteiras”.

Professor Evaristo sempre tem uma piada pra contar. Diz que uma vez o deixaram no banco de reservas. Mas a torcida feminina não aceitou e gritava, em coro: “Queremos nenê, queremos nenê”. Ainda em tom de brincadeira, ele emenda: “Atendi só uma delas”. Dona Terezinha, a mãe de seus três filhos. Nascido em 23 de novembro de 1935 (está com 87 anos), Evaristo parou de jogar quando mudou do Santana para Francisco Beltrão, em 1963, tinha apenas 28 anos.

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