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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Tragédias que se repetem

Andei viajando por esses dias e confesso que voltei assustado. Ao ver o balanço dos acidentes do feriadão, os números impressionam e são um retrato da violência de nossas rodovias. É algo que se repete indefinidamente, parece que estamos tristemente acostumados. Me assusta a pressa das pessoas, que dirigem como se estivessem desesperadas, numa velocidade louca e com total imprudência.

Que coisa absurda o jeito como boa parte dos motoristas ultrapassa, muitas vezes arriscando a segurança própria e daqueles que estão com ele e muito mais ainda das outras pessoas. É gente ultrapassando em faixa contínua, ou em curvas, sem nenhuma visibilidade e velocidade totalmente incompatível com a situação de nossas estradas.

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E cheguei à conclusão que toda vez que a gente viaja e retorna sem problemas, deve agradecer a Deus, agradecer mesmo, porque voltar vivo já é uma vitória. São tantos que não voltam. Tantos que sofrem acidentes terríveis e acabam mutilados, nunca mais poderão andar ou viver como antes. O resultado é essa situação que deveria nos revoltar e que a gente vê a cada feriadão ou épocas mais movimentadas. Toda morte no trânsito interrompe  vidas precocemente, provoca sofrimento sem fim, deixa famílias desfeitas e acaba com sonhos.

É uma irresponsabilidade de nossos governos não encarar essa realidade como se fosse natural e não adotar medidas mais enérgicas. Que bom se as pessoas criassem consciência e passassem a encarar a estrada e o veículo como algo que deve ser utilizado com cuidado e sem essa loucura inexplicável que parece tomar conta de tantos ao assumir o volante. Enquanto houver pressa, imprudência e excessos, continuaremos convivendo com essas desgraças que deveriam nos ensinar que esse não é o jeito certo de agir.

Novo aeroporto

E o projeto de um novo aeroporto para Francisco Beltrão? O ideal seria a união de forças em torno do aeroporto regional. A história vai culpar a atual geração de lideranças sudoestinas por não ter viabilizado o empreendimento, que teria um papel vital no desenvolvimento da região.

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