
Foto publicada pela família no Face, dr. Roberto beijando a camisa do Flamengo, seu time da cidade onde nasceu.
Por Ivo Pegoraro
Faleceu nesta sexta-feira, 20 de dezembro, 17 horas, em Curitiba, o médico Roberto Castelani, após longo tratamento de câncer.
Ele atuou em Francisco Beltrão por mais de 30 anos, até se aposentar, como médico cardiologista. Deixa a esposa, três filhos, seis netos e três bisnetos. Faleceu aos 73 anos.
Era carioca, torcedor do Flamengo e jogador de futebol.
Gol do dr. Roberto em 27 de maio de 1987
Tive o prazer de jogar bola com o dr. Roberto Castelani, inclusive fomos campeões de veteranos em Francisco Beltrão, no ano de 1987.
Dr. Roberto jogava bem, e jogava quieto. Nunca vi alguém se queixar dele. E também marcava gols, como este que registrei no meu livro “Fiz e anotei 2.000 gols”, página 29:
“Gol aos 30 segundos do final
27.5.87
O empate pra nós era bom resultado, mas quando terminou o primeiro tempo vencíamos por 2×0. Numa cobrança de falta, atrasei pro Luizinho, ele encheu o pé, a bola bateu no travessão e no chão. Depois o (dr. Roberto) Castelani chutou de longe e o goleiro, atrapalhado pelo Zé Pilotti, aceitou.
No segundo tempo o time deles, que é bom, veio com tudo. O Vítor (Vítor Hugo Costa) marcou dois e ainda saiu mais um, isso já bem no finalzinho do jogo.
Os reservas (do time deles) pediam o encerramento da partida, mas o juiz disse que ainda faltavam 30 segundos.
Na esquerda do ataque, tabelei com o Gilberto (Martins). Quando ele me devolveu a bola, um passe alto, bola caindo, o zagueiro veio pra dividir, mas eu toquei antes que ele, de leve, e a bola sobrou limpa pra canhota. Bati certo, tiro forte, entrou raspando o travessão, quase no ângulo. Um achado.” (o goleiro era o também médico Arlindo Serena).
“O juiz ainda deu mais um minuto de jogo, mas ficou no 3×3.” Gols de Luizinho, Roberto e Ivo.