
Foto: Arquivo pessoal
“Um ano de recuperação. Obrigada a todos que rezaram por mim, todos que me visitaram ou ligaram. Todos mesmo, e aos profissionais que me atenderam e aos que me atendem ainda.”
“Todos os dias agradeço a minha família, que mudou toda a rotina para atender as minhas necessidades.”
“Jamais posso esquecer de agradecer diariamente a Deus. Aprendi a agradecer a situação, por mais difícil que às vezes parece. Obrigada, Deus.”
“Eu consigo ver minha evolução todos os dias.”
As frases são de Camila Pietrobom, 34 anos. Ela sofreu um grave acidente há um ano e um dia – em 9 de dezembro de 2015. Foi perto do posto da Polícia Militar da Água Branca, e seu carro foi atingido por um caminhão que invadiu a sua pista. Camila estava indo para Marmeleiro trabalhar.
“Eu não lembro de nada do acidente”, disse quinta-feira, quando recebeu o Jornal de Beltrão na casa dos seus pais, Paulino e Cladi, no Bairro São Miguel.
Algumas frases do início desta matéria foram publicadas ontem na sua página do Facebook, em alusão à data marcante de um ano da fatalidade.
Sua mãe também registrou ontem no Facebook: “Hoje é um dia especial. Agradeço a Deus, a todos que rezaram, aos profissionais que se empenharam na recuperação da Camila Pietrobom. Parabéns pela sua recuperação! Você é uma guerreira, uma vencedora! Obrigada por lutar, acreditar e vencer todos os dias os obstáculos da sua vida. Obrigada por existir na minha vida, na nossa familia. Força! Te amo”.
Camila mora na casa ao lado dos pais, com o marido, Raifferson Berto, e a filha deles, Isabella, que logo fará 4 anos.
“Ela me disse outro dia, mamãe, eu sou teu remédio para você melhorar”, contou, lembrando da filhinha.
Camila continua com os dias cheios de compromissos, de segunda a sábado. Ela tem horários na fonoaudiologia, fisioterapia, psicóloga, faz meditação, hidromassagem, pilates, ecoterapia, terapia ocupacional e massagem craniossacral.
Mais: passou neste ano pelo tratamento de “contenção induzida” para melhorar o braço esquerdo. Durante 15 dias seguidos, três horas por dia, ela ficou com o braço direito imobilizado, a fim de forçar os movimentos somente do esquerdo. “Isso também deu resultado”, comentou.
A rigor, é o braço esquerdo que ainda não está 100%. “Ainda não posso fazer almoço”, diz, brincando.

“Todos os dias agradeço a minha família, que mudou todaa rotina para atender as minhas necessidades”, disse.