Uma pessoa faleceu no Hospital Regional de Francisco Beltrão, ontem, 30, com suspeita de Gripe A – vírus H1N1. Foi coletado material do paciente para verificar se se trata de Gripe A (H1N1). O material foi enviado para o Laboratório Central do Estado (Lacen), em Curitiba. O laudo ainda não chegou para o Hospital Regional e a 8ª Regional. A princípio, no entanto, não se trata de caso de gripe A. A informação recebida é que paciente já tinha uma doença e foi internado dia 23 de março. O resultado do exame deve chegar nos próximos dias. Os sintomas da gripe H1N1 são os mesmos de uma gripe comum: febre (em geral acima de 37 graus), congestão nasal, tosse, dor de garganta, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Os sintomas costumam se manifestar entre dois e três dias após o contágio e duram, em média, uma semana. O tratamento específico com o antiviral fosfato de oseltamivir está indicado apenas para pacientes graves ou com fatores de risco para agravamento da doença. O medicamento não está indicado para tratar pacientes com sintomas leves de gripe e só pode ser vendido com retenção de receita médica. A prescrição deve ser feita por um médico, a partir da avaliação do quadro clínico do doente. São considerados casos graves os pacientes que têm febre, tosse e dificuldade para respirar; e os principais fatores de risco são gravidez e doenças crônicas.
A vacinação é uma das formais mais eficazes de prevenção contra diversas doenças, inclusive a gripe. Desde 1999, o Sistema Único de Saúde (SUS) realiza anualmente campanhas de vacinação contra a gripe comum para os idosos, o grupo com maior risco de agravamento da doença. A vacinação de idosos, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), tem o objetivo de reduzir óbitos e internações causadas pela gripe. Neste ano, a campanha nacional de vacinação contra gripe vai de 30 de abril a 20 de maio. Os grupos mais vulneráveis às complicações e às mortes causadas pelo vírus H1N1 são gestantes, doentes crônicos, adultos de 20 a 39 anos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, além de trabalhadores de saúde e indígenas.