Numa coluna recente, lamentei o corte de algumas árvores que forneciam uma agradável sombra em minha rua. Dias depois recebi, da Secretaria de Urbanismo, uma nota, pela qual agradeço, relatando os procedimentos adotados para a liberação do corte. No caso abordado, a informação é de que será construído um prédio no local e o proprietário solicitou a remoção das árvores.
A correspondência também esclarece que em casos de edificações, a licença é liberada, até porque gradativamente haverá a substituição dos ligustros, atualmente predominantes em nossas ruas, por outras, mais adequadas ao clima e à nossa realidade. Conforme a Secretaria, em casos assim, o proprietário do terreno assume o compromisso de substituição das árvores extraídas. A Secretaria informou ainda sobre o plantio de árvores no município, destacando que no viveiro municipal são produzidas mudas de 30 espécies nativas, para distribuição gratuita para os munícipes de Francisco Beltrão, com uma média de doação mensal de cerca de 10 mil mudas.
O texto informa que de setembro de 2017 a dezembro de 2022 foram plantadas mais de 3.000 mudas de árvores de médio e grande porte em espaços públicos do município. É uma marca considerável, embora em muitas ruas ainda haja longos trechos sem árvores. Há a produção de mudas de grande porte no viveiro, as árvores com fuste único são empregadas na arborização dos passeios públicos do município, e as bifurcadas, direcionadas para arborização de parques, escolas e/ou empregadas na recuperação de áreas degradadas.
“A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal da Prefeitura de Francisco Beltrão mantém o plantio intensivo de árvores no perímetro urbano para diminuir o déficit de arborização nas vias, nos espaços públicos e para a reposição devido à necessidade de remoção de árvores comprometidas”, diz a nota. A escolha das espécies segue critérios de largura de calçadas, uso coletivo do espaço e presença ou não de fiação. O trabalho faz parte do Plano Municipal de Arborização, iniciado em setembro de 2017.
