Muita gente não trabalha porque tem auxílio.

Estava retornando do Parque Alvorada, numa manhã, após fazer minha caminhada, parei na lotérica e estava entrando no carro quando fui abordado por ela. Perguntou se estava indo para o bairro São Miguel. Não, não estava, aliás, o meu destino era completamente inverso. Mas, como a conhecia, lhe ofereci uma carona. Ela desatou a conversar, falou que estava indo fazer umas entregas.
Contou que está com 81 anos, mas ainda assim, costuma caminhar pela cidade vendendo produtos caseiros que ela mesma faz. Depois de deixá-la no destino e obviamente ter comprado uma bandeja de seus produtos — que ela fez questão de dizer que estava me vendendo com desconto —, ao retornar fiquei pensando como as pessoas são diferentes.
Aquela senhora já avançada na idade, não aceita se entregar para as dificuldades e todos os dias vai à luta, procurando arrumar algum dinheirinho para complementar a aposentadoria. Enquanto isso, quantas mulheres incomparavelmente mais jovens e de saúde perfeita ficam em casa o dia todo e se recusam a trabalhar para não perder o direito aos benefícios do governo.
É notório que muita gente não trabalha hoje porque se contenta com os auxílios que caem mensalmente em sua conta. Isso é péssimo para o país e para os próprios beneficiários, que estão abrindo mão de uma vida produtiva para receber as migalhas que não são e nunca serão a solução para suas vidas.
Ao contrário
O rei Charles III, ao assumir o trono do Reino Unido com 73 anos, torna-se um exemplar raro. Viveu uma vida inteira de férias e vai começar a trabalhar já idoso. Dele também se falou no passado que foi, talvez, um dos poucos homens a trocar uma princesa por uma bruxa, quando separou-se da bela Diana para ficar com a — digamos — exótica Camila.