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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

A lentidão que incomoda

Perdemos a paciência de esperar e, até de forma irracional, expomos nossa insatisfação.

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Temos pressa demais, queremos que as coisas aconteçam de acordo com nossa vontade e no nosso tempo. Nem na vida pessoal conseguimos que tudo aconteça conforme nossa vontade, muito menos na vida das sociedades. Vemos com frequência reclamações sobre melhorias, lentidão em obras e até sobre a evolução da cidade. Escapa-nos a compreensão de que nem tudo pode ser imediato; há processos demorados e custosos que dependem de uma série de fatores.

Desde o momento em que algo é anunciado até a sua concretização, o caminho nem sempre é curto e não há como atropelar o seu andamento. Perdemos a paciência de esperar e, até de forma irracional, expomos nossa insatisfação. É uma situação que aparece a todo momento na imprensa e nas redes sociais. Mesmo em relação ao País, não temos paciência: queremos transformações instantâneas, como se cada movimento numa nação continental como a nossa não fosse lento e complexo.

O ponto positivo é que as transformações estão em curso e isso é visível na cidade. Quem fica por algum tempo fora, quando retorna, percebe isso. Há muita coisa acontecendo, mas as pessoas mostram impaciência, por exemplo, porque a obra da Havan ainda não saiu do papel. Tudo bem, o novo contorno está lento mesmo.

A obra das enchentes, para quem não acompanha de perto, também parece arrastar-se num ritmo vagaroso. Mas está andando. O que não dá para deixar de notar é a rápida transformação do prolongamento da Júlio. Surgem novos prédios, um edifício de grande porte está sendo anunciado e a paisagem se modifica a olhos vistos. A despeito de nossa pressa, vamos testemunhando a evolução de uma comunidade que não para de evoluir.

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