Cada vez mais colocamos tudo nesse aparelho que se tornou indispensável na vida de todos nós. Antigamente tirávamos as fotos e esperávamos ansiosos pela revelação do filme. Os mais jovens nem sabem o que é isso, acostumados ao mundo digital, em que tudo é instantâneo. Hoje alguém vai a uma festa e tira mais de 200 fotos. Todas elas ficam armazenadas na memória do celular.
O tempo vai passando e não as imprimimos. Há o risco de ficar sem elas, tanto por um problema no aparelho ou caso venhamos a perder ou ter o celular furtado. Não saberia dizer quantas fotos tenho no smartphone. E olha que nem sou fanático por tirar fotos. Muitas vezes quando viajo sou cobrado por isso, especialmente quando estou num lugar bonito e que merece ser eternizado numa imagem fotográfica. E tem ainda os aplicativos que estão no aparelho e dos quais dependemos no dia a dia.
Tudo isso faz com os transtornos sejam imensos quando se perde um telefone móvel. Além do risco de invasão de contas bancárias, ficamos literalmente na mão ao não poder utilizar ferramentas que hoje nos são indispensáveis. O pix é uma ferramenta extremamente ágil e útil, mas também torna-se perigosa quando nos é subtraído o celular. Não são poucos os casos de pessoas feitas reféns nas grandes cidades e só são liberadas mediante a transferência de dinheiro via pix.
A situação chegou a um ponto tal que não é aconselhável andar com o smartphone em locais sem muita segurança. A recomendação dos especialistas é que tenhamos dois aparelhos: um com nossos dados bancários e outro, que pode ser bem mais simples, apenas para se comunicar. E que ao sair à noite, levemos apenas o que não tem nenhuma informação bancária. Certamente uma atitude que pode nos levar a evitar muitos dissabores.