
Erraram aqueles que previram o fim do relógio. Ele foi reinventado e deixou para trás o tempo em que servia apenas para marcar as horas. Com a revolução tecnológica, o velho e bom relógio evoluiu e hoje há aparelhos que apresentam uma infinidade de funções, parecem em muito com os celulares. Assim, cai por terra a teoria de que os relógios estariam com os dias contados.
Hoje, além de bonitos, eles podem fornecer eletrocardiogramas em poucos segundos, monitorar o sono e até informar se a pessoa sofreu um acidente. Embora sejam feitos para se utilizar no pulso e tenham o formato parecido com o antigo, são chamados de smartwatches, que, entre outras funções, informam sobre as condições climáticas e atualizam o noticiário. Mas o foco mesmo está na saúde e bem-estar.
Eles fazem o monitoramento da frequência cardíaca, registro da qualidade do sono e período menstrual e são dotados de giroscópios para contabilizar os passos e a distância percorrida em caminhadas. Há opções muito mais sofisticadas que fazem a medição da oxigenação do sangue, muito procurada em épocas de covid e o eletrocardiograma com resultado em tempo real.
Como vivemos uma época em que grande parte das pessoas estão preocupadas com a saúde, a venda desses dispositivos tiveram incremento na procura. Alguns aparelhos mais sofisticados são programados para dar o alerta se a pessoa cai e fica inconsciente, sofre um acidente ou infarto.
A evolução se deu também no preço desses produtos, cujo custo varia de mil reais a até cinco vezes mais. Certamente, dentro de alguns anos, veremos o que já apareceu em filmes de ficção, com o relógio sendo utilizado até como telefone, tornando dispensável o celular.
No ritmo de evolução apresentado nos últimos tempos, dá para imaginar que virão muitas novidades por aí.