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Francisco Beltrão
segunda-feira, 02 de junho de 2025

Edição 8.217

03/06/2025

Não estamos livres

Um conflito de proporções mundiais, utilizando os mais poderosos arsenais atômicos, seria extremamente destrutivo, a ponto de, talvez, comprometer o futuro da vida humana na terra.

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Vamos imaginar o pior. Que essa encrenca que o Putin arrumou ao invadir a Ucrânia se agrave a ponto de envolver as principais potências mundiais e acabe descambando na terceira guerra mundial. Seria um conflito de proporções gigantescas, com a utilização de arsenais bélicos nunca vistos na história da humanidade. Não dá nem para pensar nas consequências de uma guerra desse porte.

A possibilidade não é tão remota assim, uma vez que o ditador russo tem feito reiteradas ameaças de que pode usar armas atômicas se for necessário. E pensar que qualquer uma dessas grandes potências têm armas suficientes para aniquilar o país inteiro do adversário. Mas será que um desvairado, mesmo em se tratando de Putin, que parece não ter limites, teria coragem de apertar o gatilho de seus mísseis intercontinentais, sabendo que viria do outro lado resposta com igual ou maior violência?

Imagino que em momentos de lucidez, qualquer um dos líderes mundiais sabe que falar é uma coisa, fazer é outra. Bravata pode soar bem para efeito interno, talvez até desperte os brios da população, mas tem o condão de despertar a desconfiança no mundo inteiro. Talvez a vida humana não acabe em consequência de uma guerra nuclear, mas seria seriamente afetada; boa parte dos países beligerantes seriam varridos do mapa. Não sei como ficaria a situação de nações não envolvidas diretamente no conflito. Sobrariam bombas pra eles também?

Conta-se que uma vez perguntaram a Albert Einstein como seria a terceira guerra mundial. O cientista respondeu: “Não sei como será a Terceira Guerra Mundial, mas posso prever como será a quarta: com paus e pedras”.

Em resumo, é isso mesmo. Um conflito de proporções mundiais, utilizando os mais poderosos arsenais atômicos, seria extremamente destrutivo, a ponto de, talvez, comprometer o futuro da vida humana na terra. O risco é bem maior do que imaginamos. Conflitos que dizimaram milhões de pessoas, geralmente são movidos pela ambição de poucos. Tal qual a guerra da Ucrânia.

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