5.9 C
Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

O velório virou festa

Algumas notícias parecem tão absurdas, que ficamos nos questionando sobre sua veracidade. Ganhou destaque por esses dias uma reportagem sobre um homem que simulou a própria morte para ver quantos amigos iriam à sua despedida. O autor da façanha foi o cerimonialista Baltazar Lemos, de Curitiba, que arrumou um jeito diferente de comemorar o aniversário de 60 anos. Nas redes sociais, Baltazar mandou publicar um convite aos amigos para o próprio velório que aconteceria na Capela Vaticano.

Quando boa parte deles estava reunida para o ato fúnebre, no espaço destinado ao caixão, apareceu o falso defunto na frente de todos, discursou e explicou que na verdade estava comemorando aniversário naquele dia e queria fazer a celebração de um jeito diferente. Baltazar explicou que a ideia da falsa morte surgiu quando ele começou a pensar na comemoração de 60 anos.

- Publicidade -

Ele conta que nos últimos anos, por causa da pandemia, passou a dedicar-se ao cerimonial de luto. “Fiz 899 cerimônias, algumas tinham três pessoas, outras não tinha ninguém, outras estavam lotadas”. Essa constatação fez com que Baltazar começasse a se questionar sobre quantas pessoas iriam ao seu velório. Ele manteve o plano em segredo e para tornar a armação mais realista, dois dias antes, deixou de atender ao celular e responder mensagens. E mandou publicar o informe de falecimento no dia do aniversário.

Cerca de 100 pessoas compareceram ao velório, algumas que Baltazar não via há anos. As reações foram as mais variadas, uns se assustaram, muitos riram, outros choraram. Mas teve quem achou a brincadeira de mau gosto e acabou estapeando o falso morto. A ideia pode ter sido um tanto estapafúrdia, mas suponho que em algum momento já passou pela cabeça de muita gente a vontade de assistir ao próprio velório, agir como em alguns filmes e poder, de forma invisível, ficar escutando as conversas, conferindo quem estava lá. A realidade é que muitas vezes não achamos tempo para visitar alguém em vida, porém ao sabermos de sua morte, fazemos todos os esforços para ir ao velório. Uma situação difícil de entender, mas que já aconteceu com quase todos nós.

Sobram candidatos

Tomando por base o que é comentado em alguns grupos, teremos uma infinidade de candidatos a prefeito no próximo ano. O interessante é que nesta fase todos se acham em condições. Mais adiante, muitos acabarão por entender que não são capazes de angariar votos nem para a Câmara Municipal. Mas o sonho é livre.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques