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Francisco Beltrão
segunda-feira, 26 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Quando o passado atrapalha

O que não se pode é ficar remoendo situações que ficaram no passado e já não podem ser modificadas. Há tantas pessoas excessivamente presas ao passado, que deixam de viver o presente.

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As mágoas nos tiram o sono, ficam martelando teimosamente em nossa cabeça. Rolamos na cama, lembramos conversas, discussões inacabadas, procurando argumentos que não usamos, tentando justificar nossa opinião, mas nada disso adianta. É horrível tentar adormecer atormentados por lembranças negativas, rememorando divergências e desencontros.

Há coisas que não é fácil esquecer, perdoar ofensas, principalmente quando vêm de onde menos esperamos. Afinal, as maiores calúnias costumam vir de quem está muito próximo de nós. E ficamos ouvindo, o tom de voz aumenta, a razão vai sendo deixada de lado.

Nessas situações são ditas coisas que estavam represadas há muito tempo, e que ninguém gosta de ouvir. E também nos descontrolamos, exageramos no tom, extrapolamos o bom senso. As agressões verbais aumentam e há um ponto em que já não sabemos como amenizá-las, desvestir sua rudeza. Não deveria ser assim. Que bom seria se pudéssemos controlar nossos sentimentos, simplesmente não remexer nunca o lixo depositado em nossa memória, muito menos jogá-lo na cara de alguém. Todos cometemos erros, é inerente à condição humana. O que não se pode é ficar remoendo situações que ficaram no passado e já não podem ser modificadas.

Há tantas pessoas excessivamente presas ao passado, que deixam de viver o presente. Psicólogos e psicanalistas lidam o tempo todo com gente que não consegue se livrar de seus fantasmas antigos e recentes. A libertação nem sempre é fácil. Dominados por um passado mal resolvido, temos enormes chances de errar e podemos afastar que não merecem passar por tal situação. Elas acabam pagando o preço por não sabermos controlar rancores que envenenam o coração e o cérebro!

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