Creio que nenhum de nós será verdadeiramente feliz se não descobrir o que é que nos realiza. Nem sempre é uma descoberta fácil.
O que você mais gosta na vida? Algo que te deixa profundamente feliz? Para uns é uma boa mesa, para outros, ostentar prosperidade, mas há quem troque qualquer coisa por uma boa pescaria, longe de tudo. Os sonhos variam de pessoa para pessoa. E você, o que o faz sair do seu ritmo e mudar o rumo por completo? Afinal, não são apenas as paixões inesperadas que nos fazem sair do prumo. Somos capazes dos maiores sacrifícios e renúncias em troca daquilo que prezamos muito.
Já vi gente abrir mão de uma situação estável porque de uma hora para outra surgiu uma oportunidade inesperada. São muitas as histórias de profissionais bem sucedidos que decidiram abandonar tudo para cuidar de uma pousada no litoral, ou então executivos de sucesso que deixam a carreira de lado e vão morar numa chácara e cultivar alimentos orgânicos. E o que se vê nesses casos, é que não há arrependimento, alguns até dizem que deveriam ter feito a mudança há mais tempo.

Creio que nenhum de nós será verdadeiramente feliz se não descobrir o que é que nos realiza. Nem sempre é uma descoberta fácil. Há muitas situações que nos afastam daquilo que gostamos verdadeiramente. Ou por necessidade de obter o necessário pela sobrevivência, ou por compromissos familiares, vamos abrindo mão de nosso sonho. Alguns, com o tempo, vão se afastando dele até que o esquecem por completo. É fundamental que fiquemos sempre atentos e na hora certa saibamos abraçar por inteiro o real objetivo de nossa vida. Para isso, é preciso coragem, muita determinação e uma boa dose de renúncia.
A realização pessoal pode estar onde menos esperamos. Muitas vezes, a encontramos em ambientes simples na companhia de pessoas humildes. Mas é também possível que alguns só sejam felizes após galgar todos os degraus da carreira e do ponto mais alto poder olhar para baixo, com a sensação de missão cumprida. O passo inicial, contudo, é definir metas e objetivos. Afinal, continua valendo a máxima de que não há ventos favoráveis para quem não sabe aonde quer chegar.