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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Roupa inadequada

Não deve ser fácil ser Papai Noel no Brasil. É de dar pena vê-lo derretendo de calor com aquela barba enorme, natural ou artificial, e roupas exageradamente quentes para o clima brasileiro. O bom velhinho estava em muitos locais; alguns mais sortudos sob ar-condicionado, enquanto os mais sofridos ficavam em portas de loja, sob um sol inclemente.

É uma tradição que poderia sofrer adaptações para a nossa realidade. Não há sentido aquela indumentária para um país como o nosso em que o Natal coincide com a temporada de calor intenso, beirando os 40 graus centígrados. Aliás, outro costume injustificável é o uso do terno e gravata, que também não combinam com o nosso clima.

Uma mudança acertada contempla os policiais que prestam serviços no litoral com um figurino apropriado: bermuda, camiseta e sandália. Está mais do que na hora de termos um Papai Noel adequado ao nosso clima trajando uma bermuda leve e uma camisa de manga curta da cor vermelha. Também a bota para a neve seria substituída por uma sandália ou até um tênis. A barba pode ser mantida, de preferência natural, assim como o gorro.

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Ao ler livros que abordam a época da colonização e império, em que homens usavam roupas pesadas e as mulheres longos vestidos, com camadas de outras roupas por baixo, feitas de veludo e outros tecidos quentes, comuns na Europa, ficamos imaginando como devia ser difícil encarar os trópicos naquela época. Com o tempo, a moda foi se adaptando ao nosso clima, o que torna mais estranho ainda ver pessoas de terno e gravata em meio a tanto concreto e asfalto das cidades. Está mais do que na hora de se pensar em roupas mais confortáveis e adequadas. E iniciar a mudança pelo bom velhinho, que ficaria muito mais feliz em suas empreitadas natalinas.

Tem que chegar aqui

O governador Ratinho Júnior anunciou que a pavimentação com cimento na PR-280 vai chegar até Pato Branco. Nossas lideranças devem se mexer e cobrar que a troca de pavimentação aconteça até Francisco Beltrão. Ou continuaremos indefinidamente reféns de um asfalto todo remendado, no qual aparecem buracos a cada chuva.

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