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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Um blefe sem tamanho

Quando ameaça usar armas nucleares, é evidente que o ditador russo está blefando. Mesmo tendo demonstrações de insanidade em mais de uma ocasião, Vladimir Putin sabe que esses armamentos têm como principal finalidade a intimidação. Ninguém sairia vencedor numa guerra nuclear. Há mísseis escondidos em lugares secretos com um poder de destruição inimaginável; cálculos que apontam o risco de 700 milhões de mortes numa guerra assim, sem contar as consequências que perdurariam por décadas. Um confronto dessas proporções provocaria milhões de mortes por fome.

Os mais pessimistas afirmam que toda a vida na terra seria ameaçada, tamanha a quantidade de fuligem que haveria no ar. O fenômeno chamado inverno nuclear arruinaria quase por completo as plantações no Hemisfério Norte, onde estão localizados praticamente todos os países desenvolvidos. É óbvio que o líder russo sabe de tudo isso, como sabe que no momento em que apertar o botão do primeiro disparo de um míssil atômico, do outro lado do mundo, alguém fará o mesmo, iniciando um processo sem volta.

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A guerra na Ucrânia ultrapassou os 100 dias. No início, Putin achava que resolveria a situação em pouquíssimo tempo, talvez algumas semanas. A realidade se mostrou bem diferente, o quase indefeso país está mostrando uma resistência bem maior que a esperada. Além de ter que conviver com essa guerra ilógica e absurda, ainda somos obrigados a ficar ouvindo ameaças irresponsáveis de um homem que não respeita fronteiras nem a determinação de uma Nação livre.

Nunca podemos duvidar dos limites de pessoas excessivamente ambiciosas, como o líder russo, mas convenhamos, não dá para admitir que ele acredite que a guerra nuclear é a solução. Nesse palco de batalha, ele acabaria mexendo com adversários com poderio igual ou maior que o dele. E no final, só haveria perdedores, com certeza.

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